quinta-feira, 30 de abril de 2009

Concurso de Bolsas - CCBEU


CONCURSO DE BOLSAS - ALUNOS NOVOS

Descontos de até 100%

Inscrições

15/04/2009 a 02/06/2009
1Kg de alimento não perecível

Prova
06/06/2009 às 15h00

Maiores informações
Rua Jorge Tibiriçá, 05 – Gonzaga, Santos Tel: 4009-3293

Mudanças

E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças

Luis Fernando Veríssimo

domingo, 26 de abril de 2009

Fitness Brasil

19ª Convenção Fitness Brasil Internacional
Data: De 30 de abril a 03 de maio de 2009
Horário: Das 10h às 21h
Local: Mendes Convention Center – av. General Francisco Glicério, nº. 206, Santos
Informações: 5095-2699, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 18h30
Inscrições pelo site: www.fitnessbrasil.com.br
Inscrições por e-mail: relacionamento@fitnessbrasil.com.br
Público-alvo: profissionais de educação física, saúde e bem-estar (nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas corporais, etc), provenientes do Brasil, América Latina e Portugal, em busca de aprimoramento profissional.
Entrada gratuita para visitantes

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Divã (Para mudar é preciso dar o primeiro passo....)

Olá Pessoal!

Ontem assisti ao filme "O Divã". Sou meio suspeita porque gosto muito da Martha Medeiros que escreveu o livro que inspirou a peça e este filme. A atriz Lilia Cabral também está o máximo e interpreta super bem a personagem Mercedes.

O filme é mto gostoso de ver, principalmente porque enquanto a gente vai rindo, a gente reflete sobre um monte de coisas mais profundas, mas de uma maneira leve, natural....

Segue abaixo algumas fotos e entrevistas com as pessoas chaves desta produção: a escritora Martha Medeiros, o diretor José Alvarenga e a atriz Lilia Cabral.

Em entrevista ao CineSemana, Martha conta como é ver seu trabalho adaptado para os palcos e telas e também destaca o assunto que mais gosta de escrever: as relações humanas.

Qual a diferença entre ver sua obra adaptada para o teatro e para o cinema?

É quase a mesma coisa. Na verdade existe um estranhamento sempre que a obra é adaptada não importa pra qual veículo porque a gente sempre que escreve se senti assim uma proprietária privada, ‘foi eu quem inventei os personagens, eu conheço bem aquelas emoções que estão no papel, aquilo ali tem muito a ver comigo’. De repente quando a gente vê a obra ganhar corpo, “ganhar corpo” aqui no caso não é jogo de palavras, é ganhar corpo mesmo, existe uma atriz, existe outros atores, existe voz, figurino e outras emoções, claro, é um susto, mas é um susto bom, é uma coisa muito interessante. A gente vê o desdobramento que aconteceu e o livro foi apenas um pontapé inicial disso tudo. É muito bacana. Eu to muito feliz. Agora o fato de ser teatro ou cinema não muda tanto. No caso do Divã pra mim foi surpreendente porque eu já achava que o teatro tinha sido um sucesso e já tinha sido um presente isso acontecer relacionado a um livro meu. Agora o filme vem dar um novo fôlego nessa história toda. Eu brinco assim: o Divã virou um case, porque agora ta completo, é livro, é peça e é filme. E eu acho que pra qualquer autor isso é um super orgulho.

Você acompanhou as filmagens ou se envolveu de alguma outra maneira na produção do longa-metragem?

Nada, eu acho que o autor tem que dar liberdade para aqueles que vão adaptar. Porque eu tenho que entender que cada um faz uma leitura da obra, uns conseguem desenvolver mais o lado humorado. No caso da Lilia, por exemplo, ela deu uma veia cômica muito maior ao personagem do que tinha no livro. Às vezes um personagem que é pequeninho no livro, eles acham que tem potencial pra crescer e cresce na obra, sendo teatro ou cinema. Outros personagens que eram pequeninhos no livro desaparecem ao invés de crescer. Eu acho importante porque é uma outra linguagem, não pode achar que teatro e cinema é igual ao livro. Literatura é uma coisa, cinema é outra, teatro é outra, e eu não domino nem cinema, nem teatro. Eu sou só uma espectadora. Então eu achei muito melhor pra eles que eu ficasse ausente do processo de criação, porque se não eles vão querer me agradar, quando na verdade eles têm que agradar o seu espectador, têm que agradar o público e não a mim. E acho que desse jeito é uma maneira mais generosa de trabalhar e pra mim é melhor também porque se não eu ia ficar me frustrando, eu ia me estressar, ‘ai tem que ser assim, tem que ser assado, isso eu gosto, isso eu não gosto’. Não tem porque eu ter essa trabalheira toda. Eu prefiro confiar na equipe e deixar que eles trabalhem com liberdade. Eu sentei no cinema e assisti como qualquer outra pessoa que vai assistir. Eu não sabia o que eu ia ver. Sabia quem era o elenco, confiava muito no diretor, que eu tinha almoçado uma vez só, mas já tava tudo pronto, foi só pra gente sem conhecer. E na peça foi assim também, eu sentei ‘e seja o que Deus quiser’.

E a adaptação ficou bastante fiel?

No aspecto geral ta fiel. É a história de uma mulher casada com filhos, ela nem sabe direito o que ta fazendo na terapia, mas ela sente que tem alguma coisa incomodando, e aos pouquinhos, à medida que as consultas vão passando, a vida dela também vai se transformando, ela acaba tendo um caso com um cara, quer dizer essa parte toda, ela tem a melhor amiga, tudo isso foi mantido, isso ta tudo muito fiel ao livro. O que tem de diferente é alguns personagens, outros que não aparecem muito, isso mudou um pouco. Acho que a peça e o filme são bem mais bem humorados e mais leves do que o livro. Existe uma comunicabilidade muito legal, existe a intenção de claro fazer as pessoas refletirem, mas o humor ta bem mais presente. Eu acho que se tivesse que ter uma grande diferença, não que o livro não tenha um certo humor, ele até tem, mas é um humor mais contido, é mais uma ironia, um sarcasmo, são coisas mais pontuais, enquanto que o personagem da Mercedes ele é mais engraçado, até porque a Lilia faz comédia muito bem, faz tudo bem, mas a comédia em especial. Então eu acho que o filme, principalmente, ganhou nesse aspecto. Mas eu não posso dizer que é uma coisa muito diferente do livro não, acho que a espinha dorsal vamos dizer foi mantida.

Com as adaptações, você e a Lilia Cabral se aproximaram e mantém contato?

Sim, tudo começou através dela mesmo porque na época em que ela leu o livro ela gostou muito, conseguiu meu telefone e disse que tinha interesse em adaptar. Logo depois a gente se encontrou pessoalmente e conversamos. Eu vi como seria o projeto dela e dei carta branca. Não participei das adaptações, nem do teatro e nem do filme. Eu realmente dei carta branca, deixei que eles fizessem o que quisessem. Mas fiquei muito satisfeita com o resultado. E claro, depois eu assisti a peça várias vezes. Acho que assisti a peça umas oito vezes nos três anos em que esteve em cartaz porque a cada estreia em uma cidade eu ia junto, enfim, tinha várias situações em que eu tava com o elenco. E agora com o filme houve essa reaproximação de a gente ter dado muitas entrevistas juntas, então eu acabei tendo mais contato com a Lilia.

O livro aborda a psicanálise. Você tem alguma relação com essa área, tem algo marcante na sua vida sobre isso?

Não, na verdade eu gosto muito, até nas minhas crônicas, o meu assunto preferido sempre foi relações humanas. Eu gosto muito dessa complexidade do ser humano, de investigar o que está por trás das atitudes, quais são os nossos desejos mais secretos, eu sempre achei tudo isso muito fascinante. Mas eu nem ao menos faço análise, eu não faço. Pra mim escrever é que é terapêutico. Mas eu sempre gostei muito do que move as pessoas, o que faz com que uma pessoa seja feliz ou infeliz, como é que uma pessoa tendo tudo que todos acham que é o básico, que é ‘ah tenho amor, tenho saúde, tenho dinheiro’, porque que tanta gente que isso ainda assim não se senti a vontade na vida e ainda senti que ta faltando alguma coisa. Esse faltar alguma coisa sempre me cativou, o que que é, como é que a gente resolve as nossas carências, e como a gente vai mudando com o tempo, o que nos fazia feliz aos 20 anos, aos 40 já não é mais isso é outra coisa. Eu gosto muito dessa mobilidade da vida, dessa eterna busca, que não vejo isso como uma angústia, mas vejo isso como um trajeto que tem que ser percorrido mesmo. E o livro na verdade é isso, é o trajeto de uma mulher que já viveu alguma coisa, ela ta na meia-idade, e ainda tem mais uma parte dois pra viver na vida e ela quer saber o que fazer dessa parte dois, se ela segue com as mesmas escolhas ou se ela muda de rumo. E acho que isso é comum a todos nós, por isso até acho que o Divã, o livro fez sucesso e fez sucesso com a peça e acho que o filme tem tudo pra fazer também porque eu acho que é muito fácil a gente se identificar com esses questionamentos.
Divã retrata temas do cotidiano como casamento, maternidade, solidão e paixão. Você acha que suas crônicas têm alguma influência sobre o livro?
Eu acho que tem. Às vezes eu até fico constrangida de chamar o Divã de um romance porque na verdade eu acho que na verdade ele é um livro de transição entre a crônica e a ficção. Ainda eu me coloco muito até em função de ser escrito na primeira pessoa e os assuntos que têm no Divã, muitos deles eu já abordei em crônicas, só que claro no livro eu tenho mais espaço, eu posso aprofundar mais, eu posso desenvolver mais esses assuntos. Mas eu não acho que seja uma obra completamente diferente das crônicas que eu faço. Só que ali existe um personagem que conduz todos esses temas. Essa é a diferença maior e é um livro de ficção. É diferente nesse aspecto, quando eu escrevo crônica eu to dando minha opinião, ali é eu Martha, e na ficção eu consigo realmente abordar os temas que não tem nada a ver comigo assim especificamente, mas que eu também tenho interesse em discutir.

Você tem planos para seguir com as crônicas, escrever outra novela ou lançar um romance?

As crônicas continuam sem interrupção. Eu continuo com as minhas duas colunas no Jornal Zero Hora e a minha coluna dominical no Globo do Rio, isso aí é o meu trabalho estável, fixo. Depois do Divã, eu já escrevi dois livros de ficção, um que se chamou Selma e Sinatra e o outro foi de dois anos atrás Tudo o que eu queria te dizer, que é um livro de cartas, e também são tentativas minhas de entrar para o mundo da ficção e já to escrevendo um quarto livro de ficção, que eu pretendo concluir até o final do ano, mas não to com pressa, e que também fala sobre relações humanas e dores de amor. Vou em frente. Não sou de fazer muitos planos, mas trabalho sem cessar e aí vamos ver o que a vida vai oferecer.

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Agora do http://www.portaldecinema.com.br/Filmes/diva.htm segue abaixo entrevista
com o diretor José Alvarenga

Como surgiu o interesse pelo Divã?

Eu apenas tinha ouvido falar do livro quando fui ver a peça – e ali eu percebi que tinha um filme. Ela falava de histórias pessoais, de mudanças e de situações corriqueiras da vida de alguém que foi casado por muito tempo. No fim da peça, eu fui cumprimentar a Lilia e falei no ouvido dela: “Vamos fazer o filme do Divã!” Ela ficou surpresa, riu e seis meses depois me ligou dizendo que tinha conseguido a autorização da Martha Medeiros. A partir daí é que a gente começou a tentar entender onde estava o filme. Fui ler o livro e vi que a peça tinha um formato totalmente diferente – eles tiveram que procurar soluções para narrar aquela história. No fim das contas, o filme é fiel ao livro e também à peça. Mas, ao mesmo tempo, criamos um universo particular.

Como foi feito o tratamento de roteiro para descobrir o que havia de cinematográfico no Divã?

Uma vez por semana, eu o (Marcelo) Saback e a Lilia nos reuníamos e íamos buscando as imagens – e a partir delas, a gente foi refazendo as situações. Na peça, por exemplo, havia um restaurante japonês, mas a gente achou que o restaurante cinematográfico era o chinês, porque tem muito mais elementos visuais que um japonês. E aí investimos nisso. Um barato do filme também é que aquele diálogo que a Mercedes tem com o analista. Isso funciona para o espectador, funciona como reflexão, funciona para levar a história para frente, para levar para trás... O filme acompanha esse movimento. E, além do mais, a gente tinha um trunfo maior que era a Lilia Cabral. É muito interessante fazer um filme quando você já conhece os personagens, fica quase uma festa entre amigos.

A produção foi bem tranqüila, não?

Quando eu vi o Divã e falei que ele dava um filme é porque eu olhava aquilo e percebia que ele tinha uma maneira bacana de ser produzida. Do momento em que a autorização saiu até o filme ser feito, foi praticamente um ano e meio. Um processo muito rápido. Eu estava de férias quando me avisaram que o dinheiro tinha saído e que a gente tinha que rodar o filme em um mês. Foram seis semanas de preparação e quatro de gravação, só isso. Esse filme tinha essa vantagem artística – era um modelo possível. Alem disso, era uma história emocional, que comunica. Tenho uma amiga careta que amou a peça. E uma outra amiga que é uma hippie total dos anos 60 que também amou. O Divã pega de uma ponta a outra. Ele não fala só da alma feminina, que é complexa, mas também da necessidade de mudança de todos nós...

Qual a sua visão da Mercedes?

Ela é uma mulher incomum que tem uma rotina comum – isso foi o que interessou a todos nós nesse projeto. As pessoas se reconhecem na Mercedes. Tem os filhos, o marido, o tédio do casamento, a separação que muitas vezes não vem – por medo ou receio –, a traição que muitas vezes pode ser sem culpa... E essa mulher assumia essas coisas de uma maneira firme, o que para muitas pessoas é um tabu monstruoso. Ao mesmo tempo, ela não é uma mulher que usa tatuagem ou que fume maconha. Mas ela já passou pelos anos 60, pela liberdade sexual e se apropriou de tudo isso que mudou o mundo. É uma pessoa que vive uma vida comum, mas que é incomum. Como, no fundo, são todas as pessoas.

Agora do http://www.portaldecinema.com.br/Filmes/diva.htm segue abaixo entrevista com a atriz Lilia Cabral ..::

Qual foi o impacto que o livro da Martha Medeiros teve sobre você?

As imagens do Divã eram muito fortes. O que a Martha dizia era muito cinematográfico e teatral também. E o livro tinha a forma cotidiana de falar, uma forma natural de dizer as coisas que eram universais, que não eram datadas. Quando lia alguma coisa, volta e meia eu pensava: essa é uma situação que pode acontecer daqui a dez anos! Acho que a Mercedes diz muitas coisas que as mulheres gostariam de ouvir. Ela tem um frescor muito grande – e foi esse frescor que me despertou para seguir em frente. Assim, quando acabei o livro eu estava decidida mesmo a fazer a peça.

E como foi que o José Alvarenga Jr chegou com a proposta do filme?

Eu já tinha feito algumas participações em Os Normais e A Diarista (minisséries que ele dirigiu) e a gente sempre se perguntava: quando é que a gente vai trabalhar junto de verdade? Eu já tinha falado como ele de um projeto que eu tinha vontade de fazer e aí ele foi assistir ao Divã. Logo depois, ele me perguntou se eu tinha vontade de transformar a peça em filme – e disse que já tinha pessoas que podiam ser acionadas. Por uma feliz coincidência, era o pessoal da Total Entertainment, que já tinha visto a peça também. E o Bruno Wainer também tinha ido à peça na mesma semana que o Alvarenga. Então, quando a gente começou a conversar, todo mundo já estava inserido naquela história.

Como foram as filmagens?

Foi tudo muito rápido – quatro semanas em que todo dia era cumprido o cronograma. O Alvarenga sabe comandar uma equipe, ali ninguém perdeu tempo. As cenas do consultório a gente fez num dia só. Comecei oito da manhã e acabei às oito da noite. Depois, na montagem, é que você vai vendo as evoluções sutis do personagem. Foi um dia cansativo de trabalho. Mas se parar para pensar, foi tão gostoso! E protagonizar pela primeira vez um longa-metragem, que tal?Ah, Deus me livre! (risos). Quando você está fazendo, tudo é festa. Até então, você não sabe que é protagonista e não está nem aí. Mas quando acaba isso e você vai ver o primeiro copião... aí é que percebe que vai tudo começar! Agora é que eu vou começar a ter a sensação do que é ser protagonista. Eu sei que eu estou lá, dando a minha cara a tapa, com as pessoas todas me vendo, mas eu prefiro pensar que estou lá contando uma história em que eu sempre acreditei, e que tem um monte de gente junto contando também.

Como você vê a Mercedes?

A Mercedes era uma mulher que pensava que estava vivendo – tinha vinte anos de casada, era professora, gostava de pintar, o marido era advogado... Mas a partir do momento em que ela começou a falar, ela foi se conhecendo. E com isso ela viu que não estava vivendo. Ou melhor: ela estava vivendo, mas ela não era feliz. E o fato de você buscar uma felicidade não significa que você vai de encontro à felicidade. Ela acredita que a vida está começando – e que não tem regras, não tem pesos e medidas. Que o mais importante é viver. Essa é uma história simples, essa é uma história humana, conhecida de todos. Mas ela não é antiga, não é retrógrada, ela tem um frescor. Fizemos o filme com o coração.Qual o lugar da Mercedes no seu vasto rol de personagens?Eu acho que ela é um divisor de águas na minha vida. Porque eu sempre gostei muito de fazer mulheres que falam sobre relacionamentos. Acho que ela completou um ciclo relativo à minha vontade de mostrar um crescimento. Parece que a Mercedes é o amadurecimento de todos os outros personagens que eu interpretei – uns caricatos, outros não. Hoje, ela é uma das primeiras do meu ranking.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Você e suas escolhas

Crie um tempo para pensar em sua vida. Não fuja de si mesmo. A pessoa que precisa conhecer hoje é você, com sua alma, com suas reais preferências.

Como a maioria das decisões é tomada em momentos de rebeldia, seja na adolescência, seja no inconformismo assumido daqueles de mais de 40 anos, muitas vezes as pessoas definem aquilo que não querem, mas não têm claro o que preferem da vida. Não querem, por exemplo, um trabalho que exija viagens ou detestam mexer com números ou ainda não gostam de lidar com gente o dia inteiro.

Mas eliminar opções não significa que você encontrou alguma. Além de saber o que não preferimos, temos de definir aquilo que preferimos: a nossa vocação.

Como você vai se sentir melhor no jogo da vida: sendo um goleiro, um defensor ou um atacante? Querer transformar um artilheiro em goleiro será um problema para o jogador, para o time e para toda a torcida! A pessoa tem de estar onde se sente melhor e onde seus talentos podem ser usados plenamente. Isso não significa que o atacante não possa ajudar a defesa nem que o defensor não ajude o ataque, mas o importante é que cada um siga e desenvolva a sua verdadeira vocação.

Para encontrar a sua vocação é preciso controlar a ansiedade e aprender a conhecer melhor a si mesmo. Na maior parte das vezes, quando oriento algum executivo ou empresário numa fase em que precisa redefinir suas prioridades de vida, percebo que mal começo a responder a uma pergunta e ele já está levantando outra questão. Nesse tipo de busca, escutar é algo importantíssimo para descobrir nossa real vocação, especialmente quando essa voz de fora consegue despertar a voz interior.

Reservar alguns momentos para ficar em silêncio é fundamental para avaliar a própria vida e encontrar novos rumos. Gilberto Gil canta numa de suas canções: "Se eu quiser falar com Deus, tenho que ficar a sós". Ele sabe que é preciso estar consigo mesmo para ouvir o Deus que existe em nosso interior. Devemos procurar um lugar silencioso, uma praia, talvez uma montanha, mas também pode ser o nosso quarto, longe de revistas, livros, televisão, computador, e ficar sentados ou caminhar para escutar essa voz interior, geralmente abafada pelas preocupações e correrias cotidianas.

Você é o único que pode criar esse tempo para pensar em sua vida. Não fuja de si mesmo. O grande encontro é com você. A pessoa que precisa conhecer hoje é você, com sua alma, com suas reais preferências.

Se conseguir vencer a tentação de fugir, terá a chance de se encontrar consigo mesmo. É um encontro solitário. Nesse silêncio interior começam a aparecer alguns arrependimentos, algumas lembranças do passado, e isso é ótimo! Você já está de novo no seu caminho. É hora de quitar algumas dívidas consigo mesmo e perceber que ainda há muito por fazer. Chegou o momento de ter uma conversa especial com a própria consciência. E aí... Muita sinceridade, e boa sorte!
Se você já consegue se escutar, faça agora algumas reflexões. Que tal conhecer melhor suas idéias acerca do futuro? Vale a pena visitar seus sonhos de adolescência. O que faltou para realizá-los? Será que eles ainda estão vivos dentro de você? O que gostaria de fazer de verdade na vida? Analise esses desejos independentemente das chances de torná-los realidade.


Na busca da vocação é bom também conversar com outras pessoas, mas dê prioridade sempre para ouvir a sua consciência. E não queira tomar decisões com muita rapidez. Deixe a decisão amadurecer. Não adianta, por exemplo, entrar precipitadamente numa faculdade para se arrepender dois meses depois. Há sempre um intervalo entre a conversa íntima e a tomada de decisão. É claro que podemos sentir angústias nesse meio-tempo. Por isso, paciência é fundamental. E, quando fizer a sua escolha, saiba que é somente o princípio de uma longa caminhada.

Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 14 títulos, entre eles: Sempre em Frente, Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial (
www.clubedoscampeoes.com.br)

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Obs.: Muito do que ele fala eu acho um pouco clichê...mas não deixa de ser um assunto importante a ser pensado....Vale a reflexão!!!!! Bjs, Jú

COMO MOTIVAR-SE PARA ENFRENTAR CRISES E PROBLEMAS

Quando a empresa vai bem, os resultados esperados são alcançados e respira-se uma atmosfera de otimismo, tudo colabora para que trabalhemos mais motivados. Mas quando os negócios vão mal, as vendas declinam e um clima de preocupação se instala na empresa, tudo parece empurrar o nosso ânimo ladeira abaixo.

Encontrar motivação para trabalhar em situações adversas, encarando o baixo-astral de uma fase crítica ou um problema que suga a nossa energia, é vital nesses tempos tão desafiadores que estamos vivendo. E é possível também, ao contrário do que muita gente imagina. Como sempre, tudo depende da maneira como encaramos as situações.

O estadista inglês Winston Churchill dizia: "Um otimista vê a oportunidade na calamidade, um pessimista vê a calamidade na oportunidade."

Um recurso que costumo usar para encontrar motivação diante de situações difíceis é recuperar a visão de conjunto. Temos a tendência de "empacar" diante do problema, de brigar com ele, e com isso não vemos mais nada. Mas se procurarmos enxergar além do impasse – ou seja, visualizar como estaremos depois que for solucionado –, ele parece menos assustador.

O alpinista faz isso o tempo todo. No decorrer da escalada, encontra obstáculos difíceis, mas nunca deixa de olhar para o cume da montanha, que é o seu objetivo. A chegada ao topo é que motiva o alpinista a resolver os problemas que encontra. Outra maneira de fazer isso é a seguinte: procure olhar o problema como se estivesse vendo um filme. Na primeira parte do filme, visualize as situações que causaram a crise. Na segunda, reconstitua a crise nos mínimos detalhes, com destaque para a sua atuação: como você está reagindo a tudo isso? Na terceira, visualize um final feliz para a história, na qual o problema está superado.

A finalidade desse exercício é fazer você analisar a situação de modo objetivo, ajudá-lo a perceber a melhor maneira de lidar com ela e motivá-la a alcançar o "final feliz". Além disso, há outras pequenas atitudes que você pode colocar em prática para tornar o dia-a-dia mais leve enquanto soluciona o problema. Aliás, se você incorporar essas atitudes à sua vida, os problemas vão mesmo é diminuir...
Ao despertar, tenha pensamentos positivos. As atitudes que temos nos 10 primeiros minutos do dia determinam a qualidade de 80% do restante daquele dia. Diga a si mesmo: "hoje serei feliz". Sintonize sua mente com o otimismo, pois a mente é que cria as experiências que vivemos.

Comece o dia com uma atividade prazerosa: tomar um bom café da manhã, fazer uma sessão de massagem, dar uma caminhada, enfim, qualquer coisa que faça você se sentir bem.

Ao chegar no trabalho, cumprimente a todos com bom humor. Compartilhe as boas energias que você está trazendo e verá como pode melhorar o astral das pessoas. O humor facilita o encontro de soluções para os problemas e a superação dos desafios.

Crie um ambiente de trabalho agradável, pois tudo o que percebemos através dos cinco sentidos influencia o nosso estado de ânimo. Cuide para que o seu espaço seja bem iluminado, tenha a temperatura adequada, seja confortável e, principalmente, bonito. Mantenha sobre a mesa apenas os papéis de que estiver usando. Não há nada mais desmotivante do que uma pilha de documentos para lembrar você de tudo o que está pendente ou encalhado.

Fragmente a solução dos problemas em etapas e estabeleça as metas a cumprir a cada dia. Seja realista: não queira resolver tudo de uma vez. Comprometa-se com o que é possível, o que é mais importante ou o que é urgente. É melhor terminar o dia com pequenas metas cumpridas do que com grandes metas em aberto. No final do expediente, recapitule todas as tarefas que cumpriu e parabenize-se por isso. Sair do trabalho com a sensação do dever cumprido é reconfortante. Motive-se a ser feliz!

Leila Navarro

Aniversário


Soneto de aniversário

Passem-se dias, horas, meses, anos

Amadureçam as ilusões da vida

Prossiga ela sempre dividida

Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida

Diminuam os bens, cresçam os danos

Vença o ideal de andar caminhos planos

Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura

À medida que a têmpora embranquece

E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...

Que grande é este amor meu de criatura

Que vê envelhecer e não envelhece.



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Aniversário é uma festa
Pra te lembrar
Do que resta.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

SÓ PARA DESCONTRAIR....


30 desculpas para dar a si mesma na hora da verdade com a balança

1. "Preciso consertar essa balança!"
2. "É músculo! Devo ter exagerado na ginástica."
3. "Só porque eu comi uma barrinha de chocolate. Parecia tão inofensiva..."
4. "Quem manda eu me pesar logo depois do almoço!"
5. "Não tem nada a ver com gordura, não. Meus ossos é que são pesados."
6. "Já sei. É que estou perto da menstruação."
7. "É... No litoral a gente pesa mais."
8. "Eu sabia, eu sabia. Viver estressada engorda mesmo."
9. "Preciso consertar o meu metabolismo."
10. "Meu Deus, a pílula anticoncepcional me deixa muito inchada!"
11. "Só pode ser aquela jarra de suco que bebi no almoço!"
12. "Quem manda namorar um cara que cozinha bem!"
13. "Quem manda namorar um cara que come bem!"
14. "Quando eu usava o cabelo curtinho, era muitos gramas mais leve."
15. "Tenho que ir urgente ao médico para ver essa retenção de líquidos."
16. "Sexo queima calorias, não é? Então, meu amor, prepare-se."
17. "Minha maquiagem pesa, mais o relógio, mais o anel..."
18. "Tenho que ir ao médico para ele arrancar meu estômago fora."
19. "Será que esse ar está carregado de calorias?"
20. "Amanhã mesmo eu me mudo... para a academia."
21. "Será que eu troquei as bolas e fiz uma dieta de engorda?"
22. "Não entendo! Eu não como nada."
23. "Gorda, eu? Estou é gostosa!"
24. "Também pudera, essa sandália de plataforma pesa mais de 2 quilos!"
25. "Um dia sem ir ao banheiro só podia dar nisso."
26. "Tudo culpa desses produtos diet, que não funcionam!"
27. "Passar o dia vendo tevê é que engorda."
28. "Esses meus brincos à la Jade são enormes!"
29. "Só os meus cinco piercings dão meio quilo!"
30. "Cair na balada e dormir pouco incha muuuuito!"

Tanto Sentimento - Pessoa

Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Assistam: O Leitor


FILMAÇO!!!!!!!!!!!!!!!!! Só uma coisa a acrescentar: vocês precisam assistir!!! Corram para o cinema!!! :)))

Destaque para Kate Winslet, David Kross (Michael Berg novo), Ralph Fiennes (Michael Berg mais velho). Destaque também para o diretor Stephen Daldry (As Horas)

Para comentários mais consistentes, leiam:
http://www.cinemaemcena.com.br/Ficha_filme.aspx?id_critica=7409&id_filme=6586&aba=critica

Pai


"Pais e filhos não foram feitos para ser amigos. Foram feitos para ser pais e filhos."
Millôr Fernandes