sábado, 31 de janeiro de 2015

Eric Carmen - Hungry Eyes



continuando na vibe de músicas que pertencem a trilhas sonoras q eu amo! essa música é mto especial...adorava o saudoso Patrick Swayze!

O Renascimento do Parto

Olá a todos(as)!























Desde que "O Renascimento do Parto" foi lançado, eu tinha curiosidade para assisti-lo, mas nunca conseguia, até que ontem - FINALMENTE - risquei essa minha "pendência" da minha "pequena" listinha de filmes para assistir!


Confesso que não é um filme fácil, mas é um filme OBRIGATÓRIO para todos os pais, principalmente os futuros pais!


















Por já ter passado por uma gestação, me identifiquei com inúmeras situações que foram mostradas e me emocionei demais, durante o filme inteiro, mas o documentário é bem didático e elucida mtas questões importantes, questões - inclusive - de saúde pública!

O documentário é embasado por depoimentos de profissionais das mais diversas áreas como medicina, filosofia, antropologia, enfermagem, etc, ou seja, não é achismo, são observações baseadas em evidências, estatísticas, e mais importantes, observações manifestadas por mulheres que vivenciaram situações traumáticas na hora que devia ser a mais sublime de uma mulher, q é a hora de dar a luz!































Parto normal X Cesárea deixou de ser uma escolha da mulher e se tornou uma produção quase mercadológica, uma imposição da sociedade que se utiliza da falácia de que a cesárea é mais segura para a mulher e para o bebê, quando é mto mais conveniente para os médicos marcarem um horário e para os hospitais terem noção de por quanto tempo suas salas e centros obstétricos estarão ocupados para poderem ser preenchidos por mais grávidas e continuar movimentando essa indústria.


Só esqueceram de comunicar isso para os bebês, q não sabem deste "acordo" e não foram avisados q vão nascer numa hora específica ao invés da hora que ele estiver pronto.























Além disso, o que era para ser um evento belíssimo, porém natural, agora é inundado por dúvidas e medos que a sociedade de uma maneira geral colocou na cabeça das mulheres. Quando você opta por um parto natural, sem intervenções, as pessoas ao seu redor estranham e te preparam para o pior.


A cesárea é uma cirurgia super válida em alguns casos, e realmente salva vidas, mas não deveria ter se tornado a unanimidade q se tornou e é isso que as pessoas começaram a considerar "natural", só que não é nenhum um pouco natural. Que paradoxo, não é?







































O espetacular médico e especialista em partos, Michel Odent está neste filme e faz considerações importantíssimas, como por exemplo: será que é está a sociedade que queremos, uma sociedade que impede que hormônios naturais sejam acionados e ao invés disso, os substitui por hormônios fabricados? uma sociedade que está tirando o empoderamento da mulher e o entregando para os médicos? uma sociedade que tem pressa para tirar um bebê de dentro da mulher, um bebê que mtas vezes não está ainda pronto para vir ao mundo?
























Acho que assistir este documentário pode abrir a cabeça de mta gente, tanto homens quanto mulheres. Não digo que as pessoas vão deixar de lado seus medos, mas pelo menos estarão informadas sobre as diferenças de cada método (parto humanizado x cesárea) e também das intervenções que, na maioria dos casos, são desnecessárias...e assim, poderão fazer sua escolha de modo mais consciente, sem se levar apenas pela maré!


Agradeço o fato de ter tido acesso a tantas informações, tantas coisas eu desconhecia e agora entendo melhor! Tudo graças às leituras que fiz e, principalmente, ao contato que tive com a querida doula, professora de yoga e amiga, Adriana Vieira! Ela é incrível! Uma pessoa engajada, dedicada e que ama o que faz!!































Mais recomendado q isso, impossível!!!

Bjsss

domingo, 25 de janeiro de 2015

Fargo

Oieeee







































Venho novamente falar sobre uma série!!! 

A série - "Fargo" foi criada por Noah Hawley e é inspirada em um filme de grande sucesso e super premiado, lançado há quase 20 anos atrás, que também se chamava "Fargo" e foi dirigido na época por Joel e Ethan Coen (que agora são os produtores executivos da série).

























Tenho que admitir que não lembro mtos detalhes do filme, apesar de ter gostado bastante dele na época que assisti. Até pensei em assisti-lo antes de começar a assistir a série, mas como a série mudou mta coisa do que aconteceu no filme, conclui que não havia necessidade.  Quem sabe mais para a frente! hehehe



























A série mistura vários gêneros em uma panela só! Tem suspense, drama e humor negro (aliás, é mto mto engraçada mesmo). É mto bem feita tecnicamente, o roteiro é mto inteligente, de dar um nó na nossa cabeça! E visualmente é estonteante e ao mesmo assustadora com aquelas imensas paisagens geladas.



























Só para vcs terem uma idéia, a nota no IMDB é 9,1! Super merecida, assim como todas as indicações a prêmios que tem recebido!!!



























O elenco é outro caso a parte!!! E estou adorando assistir o Martin Freeman, q eu estava acostumada a ver em "Sherlock" e "O Hobbit", interpretar o inseguro, imprevisível e influenciável, Lester Nygaard. A série ainda tem o Billy Bob Thornton, que está s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l como o perigoso e manipulador Lorne Malvo e Allison Tolman, grande surpresa para mim, que interpreta a curiosa e sensível policial Molly Solverson. Outros destaques são Colin Hanks, Bob Odenkirk, Keith Carradine, Kate Walsh Joshua Close.

A história pode parecer meio confusa a princípio, mas basicamente vemos o que acontece numa pequena e gelada cidade no estado de Minnesota, após a chegada desastrosa de Malvo, o que vai ocasionar uma série de confusões e crimes. 


























Estou no 7º episódio mas já tenho absoluta certeza q posso indicá-la para vocês! Vocês não vão se arrepender! Se vocês gostaram de Breaking Bad e True Detective, e estavam órfãos de uma série instigante, Fargo é a melhor pedida!!! 

Ah, e já foi renovada para uma segunda temporada, só que com atores diferentes daqueles que atuaram na primeira temporada!


























Quem quiser ler uma boa crítica, leiam também: 
http://anamariabahiana.blogosfera.uol.com.br/2014/04/29/uma-serpente-a-solta-no-jardim-de-inverno-fargo-minha-nova-serie-obsessao/

Um abraço,

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

How to Get Away with Murder

Alerta de novo vício!!!!!!!!!!!!!! :)





















A série "How to Get Away with Murder" estreou no segundo semestre de 2014 e eu, sinceramente, não tinha ficado mto curiosa quando ela foi lançada. 






















Mas estes dias que estou mais engajada em assistir filmes e séries, eu pensei: "por que não?" e comecei a assistir! Estou no 5º episódio e minha vontade era assistir todos os episódios que já foram exibidos, de uma tacada só, mas até que estou bem controlada. 

























A série está no capítulo 9 e deu uma parada neste final de ano. Ela volta semana que vem, dia 29.01. Acho que até lá eu já chego no capítulo 9! hehehehe

A série foi criada por Peter Nowalk, que também é produtor executivo, assim como Betsy Beers e a famosa Shonda Rhimes (q também é responsável por Greys Anatomy). 



























O elenco é encabeçado pela MARAVILHOSA Viola Davis, que interpreta a advogada e professora de direito, Annalise Keating. Além dela temos, Billy Brown (Nate Lahey), Alfred Enoch (Wes Gibbins), Jack Falahee (Connor Walsh), Katie Findlay (Rebecca Sutter), Aja Naomi King (Michaela Pratt), Matt McGorry (Asher Millstone), Karla Souza (Laurel Castillo), Charlie Weber (Frank Delfino).

A série mostra um grupo de aluno de direito, que cheios de ambição, têm suas vidas entrelaçadas após começarem um estágio com uma exigente professora de direito e famosa advogada de defesa e acabam se envolvendo numa complexa trama de homicídio que vai mudar a vida de dezenas de pessoas.






















Já assisti várias séries com temática jurídica ou policial, mas estou - simplesmente - amando a maneira como eles desconstruíram os clichês que habitualmente a gnt está acostumado a ver e fizeram uma série interessante, instigante, inteligente e altamente viciante!


E para quem ficou curioso com relação a Viola, ela já participou de dezenas de filmes, na maior parte como coadjuvante, mas fui pesquisar e os melhores filmes com ela, q eu já assisti, foram: "Irresistível Paixão", "Traffic", "Voltando a Viver", "Longe do Paraíso", "Dúvida", "Código de Conduta", "Histórias Cruzadas" e "Os Suspeitos", fora a participação em vááááários seriados.







































É isso pessoal!

Se vcs estavam com dúvida a respeito de começar ou não a assistir esta série, minha dica é: "se joga"!!! rsrsrs


Abs,

Shailene Woodley

Oieee


























Nesta última semana acabei fazendo - coincidentemente - uma dobradinha de filmes, desta vez com a atriz Shailene Woodley.



Shailene é bem novinha (tem apenas 23 anos), mas já tem um currículo considerável! Além de participar dos filmes baseados na série de livros "Divergente" (q eu ainda não assisti), ela já apareceu em algumas séries, no filme "Descendentes" (com o ator George Clooney) e nos filmes que eu vou comentar agora.

Primeiro assisti "O Maravilhoso Agora", com o ator Miles Teller (que participou do excelente Whiplash e tb despertou minha atenção) e depois assisti o badalado filme baseado no livro "A Culpa é das Estrelas" (com o também novato, Ansel Elgort).
























Em "O Maravilhoso Agora" (The Spectacular Now, 2013), dirigido por James Ponsoldt,  ela interpreta Aimee Finicky, uma garota solitária, apaixonada por ficção científica, que esbarra em Sutter Keely, um rapaz que leva uma vida despreocupada e que diferente dela, não se preocupa com estudos, adora festas e álcool, e acabou de sair de um relacionamento. O filme é uma comédia romântica meio confusa, mas muito agradável, exatamente pelo entrosamento entre estes dois atores/personagens. 

Já em "A Culpa é das Estrelas" (The Fault In Our Stars, 2014), dirigido por Josh Boone, Shailene interpreta Hazel Grace, adolescente diagnosticada com câncer desde os 13 anos, que se mantém viva graças a uma droga experimental e um tubo de oxigênio. Participando de um grupo de apoio ela acaba conhecendo Augustus Waters, rapaz que também sofre com câncer. A princípio eles parecem ser muito diferentes, mas acabam se identificando e começam a passar bastante tempo juntos, o que também faz com que eles desenvolvam uma paixão mútua. 






































Apesar dos dois filmes serem comédias românticas, cada um tem suas particularidade e valem a pena ser vistos. "O Maravilhoso Agora" tem uma mensagem mais filosófica e "A Culpa é das Estrelas" acaba pegando mais pelo lado emocional e é construído para fazer com que a gnt se emocione, o que parece ser meio forçação de barra às vezes, mas às vezes também funciona bem.




























Gostei bastante dos dois filmes, pois apesar de não serem perfeitos (alguns clichês ali, elenco de apoio não tão bom), ambos tem mensagens e momentos memoráveis, e da Shailene Woodley, particularmente. Fiquei curiosa para acompanhar os próximos passos desta jovem atriz. Tomara que ela faça boas escolhas e interprete bons papéis. Ela tem tudo para ser uma estrela! Talento e beleza ela indiscutivelmente tem.







































Fica a dica!

Abraços,

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Echo & The Bunnymen - The Killing Moon




escutei hj e me deu uma nostalgia.....

O Poder do Otimismo

Olá pessoal,

Li o texto abaixo da Revista "Vida Simples" e gostaria de compartilhar com vocês!!!

Não é novo, mas é muito interessante! Espero que vocês gostem!

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"O Poder do Otimismo"

Por Diogo Antonio Rodriguez, Gustavo Ranieri & Leandro Quintanilha/ Ilustrações - Indio San
Edição 138

Quando eu era pequeno, uma das coisas que as pessoas notavam a meu respeito era o pessimismo precoce. Era comum dizer "não vai dar certo" e "não vai dar tempo" nas mais variadas situações. Não acreditei que pudesse ser capaz de decorar as capitais de todos os Estados brasileiros e sofri muito antes da prova de geografia. O choque foi ainda maior no momento de memorizar os afluentes do Rio Amazonas. "Meu deus, eu não vou conseguir."

Seria fácil chegar ao fim dessas páginas só enumerando as centenas (milhares?) de vezes em que manifestei uma profunda descrença em relação ao famoso "final feliz" das coisas. Mas não é isso o mais importante. Apesar de hoje o desespero ser menor, meu pessimismo está plantado numa base firme, ainda que subterrânea. Sempre que há um prazo a cumprir ou algo a resolver, aquela voz distante faz ecoar a frase que já cansei de repetir: "Não vai dar certo". Por isso, para mim, não poderia haver desafio maior do que entender ootimismo. Como todo bom pessimista, sempre olhei para essa característica com certa desconfiança, desprezo até. É possível ser otimista num mundo tão errado, impreciso e imprevisível? Deve até fazer mal olhar para o mundo com os olhos de Poliana, tamanho o risco de deixar passar algum perigo escondido.

Criada pela escritora Eleanor H. Porter em 1913, a moça que vê o que há de bom em todas as situações virou um símbolo do otimismo, para o bem ou para o mal. O "jogo do contente", criado pelo pai da personagem, sempre tenta extrair a parte boa dos obstáculos encontrados na vida. Até verbete do dicionário Websters ela virou, definida como uma pessoa de "otimismoirrefreável". Outra vez aparece aqui a velha desconfiança: como alguém pode ser tão positivo? Só se essa pessoa não tem contato com a realidade. Ser otimista, dirão os pessimistas, é uma fuga covarde. Será?

"Ser otimista não se reduz a pensamentos positivos", afirma a psicóloga Lidia Weber. "Seu fundamento se encontra na maneira como se pensa sobre causas. A diferença entre o otimista e o pessimista está na forma de eles explicarem a causa de eventos ruins ou bons que lhes acontecem no cotidiano, ou seja, como é seu `estilo explicativo'".

Se você tem dificuldades para enxergar o que há de positivo nas situações que vive, se se concentra mais nos problemas que nas soluções, pode ser que seu estilo emocional seja pouco resiliente, como define o neurocientista americano Richard Davidson, autor de O Estilo Emocional do Cérebro. Ou seja, eu e você temos dificuldades para nos recuperar das adversidades. Por exemplo: você (ou eu) pode achar que nunca vai conseguir entregar um trabalho que esteja à altura do que gostaria (esta matéria, só para dar um exemplo). Você vai se concentrar no que considera serem as falhas do processo: será que ouvi fontes suficientes? Será que li todos os livros que deveria? Será que eu não deveria ter escrito mais versões do texto?

Não que essas perguntas sejam o problema em si. A questão é que quem tem pouca resiliência tem dificuldade em se livrar de sentimentos de raiva, tristeza, ou qualquer emoção negativa após perdas, adversidades, reveses ou outros tipos de aborrecimento. Além de se recuperar mais rápido de adversidades, os otimistas têm a capacidade de manter sensações positivas por períodos prolongados de tempo. Para Davidson, isso se traduz numa dimensão das emoções chamada de atitude: "Pessoas normalmente bem-humoradas tendem a ser otimistas; pessoas cujos momentos de alegria podem ser medidos em microssegundos costumam se sentir cronicamente tristes ou ser pessimistas".

A maior duração dos momentos felizes não é a única vantagem de ser um "poliano". Os otimistas gozam também de uma melhor saúde. Pesquisas mostram que esse modo de encarar a vida diminui as chances de ocorrerem doenças cardiovasculares e melhora a resposta do sistema imunológico. Segundo a escola de medicina de Harvard, homens pessimistas têm o dobro de chance de desenvolver alguma doença cardíaca em relação aos otimistas e três vezes mais de ter hipertensão. Algumas pessoas são naturalmente positivas. Para elas, isso vem fácil, elas pensam no lado bom das coisas sem esforços, são meio Polianas. Mas outras, não. A neurociência está descobrindo que existem várias maneiras de o cérebro registrar e processar emoções, com uma grande variação. "É uma característica bem pessoal. Há quem seja extremamente perseverante, otimista, precise dar com os burros n¿água muitas vezes antes de desistir de fato de alguma coisa, o que é um fator importante para decidir a qual atividade você se dedica", explica a neurocientista Suzana Herculano-Houzel.

Bom, seria inútil insistir nesse ponto, afinal, quem tem essas características nasce com elas e pronto. E quem está geneticamente determinado a ser pessimista, a enxergar o lado mais cinza das coisas também está fadado, certo? Talvez não. Talvez o otimismo seja algo a ser conquistado e talvez esteja ao alcance até de quem não cogita ser possível essa atitude. É o que afirma Davidson em O Estilo Emocional do Cérebro. Diz ele que, se nem todos podemos ser Polianas ou assobiar canções felizes em momentos tensos, dá para injetar otimismo de maneira gradual. Há mais de 30 anos pesquisando a relação entre as emoções e o cérebro, Davidson afirma, em primeiro lugar, que, por mais que muitas de nossas características sejam determinadas pelo material genético herdado de nossos pais, ainda assim temos um certo poder sobre o cérebro. "Mesmo nos aspectos com algum componente hereditário, os genes não explicam o quadro como um todo", escreve. "Sabemos hoje que até mesmo características genéticas podem ser modificadas consideravelmente pelas experiências vividas pelas crianças e de acordo com o modo como são tratados por pais, professores e demais pessoas", afirma o pesquisador. Entre essas características que podem ser trabalhadas, está o otimismo.

Mas afinal, como fazer isso? Precisamos entender, em primeiro lugar, que ser otimista não é sinônimo de ignorar a realidade. "Ser otimista inclui conhecer a si mesmo e as variáveis que controlam nosso comportamento, ou seja, conhecer também os limites e entender que existem problemas no mundo", diz Lidia Weber. O pessimista é visto como alguém mais pé no chão, mas essa não é toda a verdade. É possível enxergar a realidade com bons olhos e, ao mesmo tempo, sem fantasias.

Professor de teologia da puc-sp, Jorge Claudio Ribeiro define o otimismo como uma "confiança de base". "Ela não é uma coisa definitiva, para sempre, mas é uma espécie de um músculo que você vai exercitando. Quando você tem isso bem desenvolvido, você elabora projetos, nem pergunta se não vai dar certo", argumenta.

Imaginar tal esforço extremo fica mais fácil com um exemplo concreto. Viktor Frankl (1905 - 1997), um psicólogo austríaco judeu, foi preso durante o regime nazista e mantido no campo de concentração de Auschwitz. "Ele foi libertado e começou a refletir sobre a experiência, e uma das perguntas que fez foi: `por que determinadas pessoas resistiram e acabaram libertadas e outras se afundaram e acabaram não se libertando?¿. Ele notou que a `frase oculta¿ da pessoa não era `se eu sair daqui', e sim `quando eu sair daqui", diz Ribeiro.

"Se a gente for absolutamente lógico e racional (vai se perguntar): a gente está vivo para quê? Para que se esforçar para fazer qualquer coisa, se no final a gente morre mesmo?", afirma Suzana Herculano-Houzel. Como, então, mudar de atitude? É possível? "Todo mundo se levanta da cama porque nosso cérebro tem a capacidade de formar esse conceito, de que o esforço vale a pena, de que coisas boas vão acontecer se você se esforçar", afirma Houzel. E isso está ancorado em pesquisas científicas que mostram ser possível mudar certos aspectos do "estilo emocional", como define Richard Davidson, de forma que consigamos exercitar o otimismo. "O estilo emocional que se formou na vida adulta não precisa se manter inalterado para sempre", escreve o cientista. "O cérebro tem uma propriedade chamada neuroplasticidade, que é a capacidade de modificar de forma considerável sua estrutura e seus padrões de atividade, não só na infância, mas durante a vida adulta".

Mais importante ainda, aponta o cientista, é que podemos alterar esses padrões. Antigamente, a medicina acreditava que cada parte do cérebro tinha uma função fixa e que o temperamento de uma pessoa estava determinado por suas características genéticas e ambientais. Uma vez adulta, uma pessoa, por exemplo, tímida, estaria fadada à timidez. Davidson teve de fazer inúmeros estudos para entender que essas noções estavam equivocadas: é possível exercer algum controle sobre como os estímulos percorrem o cérebro.

Para que isso ocorra, é necessário recorrer a exercícios mentais que estimulem certas partes do órgão, de acordo com o resultado que se quer. Por exemplo, quem é resiliente (recupera-se facilmente das adversidades) tem uma forte conexão entre o córtex pré-frontal e a amígdala. Nesse caso, a primeira estrutura trata de mandar sinais para a amígdala, que é responsável por sentimentos como medo e nojo. Os pessimistas têm poucas dessas conexões, o que quer dizer que a amígdala fica mais ativa e envia sinais negativos para o cérebro.

A saída, diz Davidson, é treinar os "circuitos neuronais" (as conexões que nosso cérebro ativa quando recebe alguma informação) para tomar outros caminhos. E isso é possível. Alguns métodos conseguem criar esse círculo virtuoso. A terapia cognitiva, uma forma de treinamento da mente, é uma delas. Aprende-se a entender como os pensamentos fluem e a lidar com as ideias negativas.

Outro método é a meditação, tema de vários estudos para Davidson. Ele percebeu que ela consegue ativar setores do cérebro que equilibram os pensamentos de pessoas muito ansiosas ou muito pessimistas. Algumas horas semanais de prática são suficientes para mudar o padrão dos circuitos neuronais e incentivar pensamentos positivos. Segundo ele, a meditação nos faz lidar melhor com o estresse e isso "faz com que consigamos nos recuperar mais rapidamente de uma adversidade, enxergando o mundo com olhos mais otimistas".

Davidson descreve os resultados de um estudo feito em voluntários não praticantes de meditação: "O percurso habitual tomado pelos sinais neuronais mudou, como a água que seguia por um caminho num córrego e "após uma tempestade súbita" adota um curso diferente, cavando um novo canal". Como a água que quer trilhar um novo caminho, a mudança de rumo não vem de uma hora para outra. Se estamos acostumados a fazer as coisas de uma determinada maneira, será mais fácil continuar no velho caminho do que explorar um novo.

Por isso, é importante entender que, seja com a meditação, seja com a terapia cognitiva, chegar mais perto do otimismo é uma questão de prática, e não só de vontade. Para ter controle dos pensamentos é necessário ter técnica e paciência. Um rio não muda de curso de uma semana para outra e nós não conseguimos passar do espectro pessimista ao otimista tão rapidamente. As dificuldades, porém, não devem nos deter, e sim servir de incentivo para que comecemos a acostumar nossos olhos a enxergar um lado mais iluminado da vida.

Por isso, resolvi desafiar meu tão enraizado pessimismo. Experimentei algumas técnicas básicas de meditação descritas em O Estilo Emocional do Cérebro. Obviamente que ainda não funcionaram totalmente, já que é difícil mudar hábitos de um par de décadas num par de semanas. Mas alguma coisa acontece (no meu cérebro). E decidi tentar mais. Até me inscrevi num curso rápido para explorar melhor a meditação. Quando penso sobre o que vai ser dessas aulas, um silêncio se impõe. Pela primeira vez em muito tempo, aquela velha frase não veio: "não vai dar certo". Será mesmo?

Índio san é Everson Nazari, designer e ilustrador. Fez as ilustrações da reportagem "O poder da não-violência", da edição 134 de Vida Simples.

Diogo Antonio Rodriguez é paulistano, colabora com Vida Simples desde 2010 e está se esforçando para ser uma pessoa menos pessimista.

Gustavo Ranieri é jornalista e escreveu a reportagem "Da minha janela eu vejo", da edição 136 de Vida Simples.

Leandro Quintanilha é jornalista e acredita no poder das ideias. Escreve para a Vida Simples desde 2005 e acha que ainda vai escrever muito mais.

http://vidasimples.abril.com.br/

domingo, 18 de janeiro de 2015

Starbucks - Frappuccino De Morango

vontade de hoje!































vários sites ensinam a receita, segue link de uma delas:

http://oblogdelia.blogspot.com.br/2012/06/receita-de-uma-das-melhores-bebidas-do.html

Sam Smith - Stay With Me



q voz! e o acompanhamento dos backing vocals??? showwwww

Invencivel

Como é que ele conseguiu se manter vivo? Como ele suportou tanta coisa?
Era isso que eu mais me perguntava enquanto assistia ao longa "Invencível" (Unbroken, 2014)!






































Dirigido por Angelina Jolie (sim, ela mesma), "Invencível" é mais um filme de superação, é mais um filme sobre a segunda guerra mundial e é mais um filme baseado em uma história real, mas mesmo assim ele me cativou! Adoro filmes que abordem estes 3 temas e para quem gostar também, é um prato cheio!!!







































Invencível é uma adaptação do livro de Laura Hillenbrand, chamado "Unbroken: A World War II Story of Survival, Resilience, and Redemption", de 2010.

No elenco temos Jack O'Connell (que dá um show como Louis Zamperini), Domhnall Gleeson
(que já tinha me encantado no filme "Questão de Tempo"), Garrett Hedlund, Jai Courtney, Miyavi
(que interpreta o odioso Mutsushiro Watanabe), Finn Wittrock, Vincenzo Amato, John Magaro, etc.







































Invencível conta a história real do atleta olímpico Louis Zamperini, que se alista durante a segunda guerra e acaba sofrendo um acidente de avião e cai em pleno mar. Ele luta durante 47 dias para ser reencontrando, mas quando consegue é capturado por japoneses (inimigos do Estados Unidos), o que se torna uma nova prova de sobrevivência e força de vontade.



























O filme se divide em duas partes: antes e depois dele ser capturado pelos japoneses. A 1ª parte é realmente digna de aplausos, já a segunda parte é um pouco arrastada e cansativa, poderia ter sido um pouco mais objetiva, já que insiste em mostrar o quanto Louis sofreu nas mãos dos japoneses, principalmente pelo fato dele ser mundialmente conhecido, mas isso não chega a prejudicar o interesse no filme, é só uma constatação mesmo. 



























Eu não conhecia a história deste atleta e sobrevivente da guerra, mas fiquei ainda mais comovida após fazer uma breve pesquisa no google e descobrir que ele morreu no início do segundo semestre de 2014, com 97 anos, que ele chegou a carregar a tocha olímpica nas Olimpíadas de Inverno realizadas no Japão há 15 anos atrás e que ele procurou se encontrar com os japoneses que o sequestraram para perdoá-los. Que vida interessante este moço teve!

Confesso que foi difícil segurar as lágrimas em alguns momentos. 







































Com relação a direção da Angelina Jolie, não tenho nada a declarar. Li várias críticas negativas e realmente não é o filme mais inesquecível e ousado que eu já assisti, mas achei super válida a forma como a história deste herói foi retratada! 


O filme não foi reconhecido no Oscar, a não ser na categoria de fotografia, mas mesmo assim merece a minha indicação para que vocês o assistam!







































Um abraço,