domingo, 31 de janeiro de 2010

Up in the Air...


Óh, me recuso a colocar o título deste filme em português, pois o filme NÃO é uma comédia romântica, longe disso, aliás!!!!!

O mais novo filme do gatão George Clooney e do diretor Jason Reitman (mesmo diretor de: "Obrigado por fumar" e "Juno") poderia ser quase uma autobiografia dele e de sua notável solteirice, mas não é....

Sem revelar mto do filme, o q posso adiantar é q ele fala muiiiiiiiiito de solidão, de priorizar a carreira em detrimento dos relacionamentos interpessoais, dentre outros assuntos....sim, o filme é bem melancólico e não pinta um quadro bom destes temas q eu citei acima....

Apesar de melancólico ele procura propor uma série de reflexões, mas sempre fazendo-o de uma maneira até q light e positiva (em alguns momentos tem umas piadinhas meio sem graça, mas nada q prejudique o filme), se estivermos dispostos a entrar na vibe do filme....

Como é linda a Vera Farmiga...e q sobrenome feinho, hein?? mas td bem....ela está super bem no filme...só não gostei mto da outra coajudvante a Anna Kendrick....

Agora, voltando ao George Clooney, sou meio suspeita para falar dele, pois ele merece um post especial, mas mesmo quando ele não faz uma GRANDE interpretação, ele nos cativa (menos em Batman, q nem eu tive coragem de assistir e q td mundo fala mal!!)

Não deixem de assistir este filme, ok?????

Ah, e para variar um pouco, deixo-os com um outro ponto de vista, bem interessante, deste site de cinema http://www.cinematorio.com.br/2010/01/amor-sem-escalas.html

Bjs

Descobrindo São Paulo...

Olá...

Este fim de semana fiquei em SP (obrigada pela hospedagem Fê!).

Pra mim SP tem cheiro de capuccino, se for da Ofner melhor ainda....

Não me canso de ficar empolgada por cada rua que passo, por cada pessoa interessante q conheço (e, principalmente, adooooooro observar o estilo dos outros, é tão divertido), por cada comida q experimento (cada guloseima d-e-l-i-c-i-o-s-a), por cada lugarzinho novo q sou apresentada....

Lá tem um quê de construção e descontrução, e não estou falando apenas dos prédios magníficos, da arquitetura impressionante...estou falando da (re) descoberta de novos sentidos, novos sentimentos...acho q só se eu morasse lá para poder explicar melhor isso, mas quem é de lá, com certeza entende....

Os shoppings (desta vez foram o Morumbi e o Higienópolis) despertam meu lado mais consumista....mas isto é apenas algo a mais...SP tem muito, muito mais....

Apesar disso, fico contente q eu seja apenas "visita" em SP...adoro ser uma turista, se eu perder esse deslumbramento, lá não terá mais graça pra mim....

O q vcs mais gostam em SP?

sábado, 23 de janeiro de 2010

Crying In The Rain - AHA



Esta é uma das minhas músicas preferidas desta banda...nem sei mais a quanto tempo q os conheço...lembro-me q adorava escutar o comecinho da música, principalmente em dias chuvosos (como o de hoje)! Recordar é (mesmo) viver....

Chagall no MASP

Mostra "O Mundo Mágico de Marc Chagall" traz 178 gravuras de séries completas como A Bíblia e ilustrações das fábulas de La Fontaine

Depois de apresentar séries completas de Goya, o Masp (Museu de Arte de São Paulo) volta seus holofotes novamente à arte da gravura e reúne exemplares de um dos maiores nomes do século 20. "O Mundo Mágico de Marc Chagall - Gravuras" apresenta 178 obras do artista (1887-1985) a partir deste sábado (23).


Nascido na Bielo-Rússia e morto na França, que o adotou como cidadão, Chagall tinha como forma preferida de expressão a gravura. Tanto que produziu memoráveis séries, entre elas "A Bíblia" ("La Bible") e "Dafne e Clóe" ("Daphnis et Chloé"), ambas criadas entre os anos 20 e 50.
Esta última, composta por 42 gravuras, foi inspirada em duas viagens do artista à Grécia --a primeira, em 1952, originou obras nas quais registrou a luz mediterrânea e as emoções vividas no país. Feitos entre 1953 e 1954, os guaches ricos em cores serviram de estudo para a transposição em litografias --uma única gravura exigiu 25 pedras-matrizes, pois foi preciso utilizar uma pedra para cada tonalidade de cor.


A série "As Fábulas de La Fontaine" ("Les Fables de La Fontaine") também está na mostra, com 23 das cem gravuras produzidas por Chagall entre 1926 e 1927. Antes de finalizar as gravuras desta série, Vollard encomendou ao artista uma outra série que receberia o título de "La Bible". A ela pertencem 105 gravuras aquareladas à mão pelo artista, frutos de uma visita à Palestina, todas expostas no Masp.


Quando: de 23 de janeiro a 28 de março de 2010

Onde: Museu de Arte de São Paulo - Masp (Av. Paulista, 1578, São Paulo; de terças a domingos e feriados, das 11h às 18h. Às quintas, das 11h às 20h)

Quanto: R$ 15 (meia R$ 7). Gratuito até 10 anos e acima de 60 anos.

No aniversário da cidade de São Paulo (25), o museu abre excepcionalmente suas portas e não cobrará ingressos.

Às terças-feiras a entrada é gratuita para todos.

Informações: 0/xx/11/3251-5644 (dúvidas sobre visitas orientadas no ramal 2112) e site http://www.masp.art.br/masp2010/

Fonte: Folha de SP e UOL (http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/2010/01/22/ult4326u1485.jhtm)

P.S.: Q pena q não puderam trazer tb os quadros dele!!!! As imagens q ilustram este post são de alguns quadros dele!

Você não me ensinou a te esquecer - Caetano Veloso



totalmente verdade, né mãe? Saudade sem fim.....

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A dor que dói mais - Martha Medeiros

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Dóem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o escritório e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua pintando o cabelo de vermelho. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango assado, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua surfando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Borboletas - Mário Quintana


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre, e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

David Bowie - Rebel Rebel (uhuuuuu)

domingo, 17 de janeiro de 2010

Globo de Ouro, 2010

Olá!

Hoje, além de ser o 1º dia do SPFW e dia em q é exibido o primeiro capítulo da minisérie sobre a Coco Chanel, tem uma das premiações mais importantes da indústria do cinema, o Globo de Ouro (e eu estou torcendo para um monte de gente!!!!!)! Isto é, hoje é um dia em q não dá para se desgrudar da televisão!!!!!!

Segue abaixo as principais categorias (e, em negrito, minha torcida!)

Melhor Filme (Drama)

Avatar
Bastardos Inglórios
Preciosa - Uma História de Esperança
Amor Sem Escalas
Guerra ao Terror

Melhor Filme (Musical ou Comédia)

Se Beber, Não Case
(500) Dias Com Ela
Julie & Julia
Nine
Simplesmente Complicado

Melhor Ator (Drama)

Tobey Maguire, por Entre Irmãos
Jeff Bridges, por Crazy Heart
George Clooney, por Amor Sem Escalas
Colin Firth, por A Single Man
Morgan Freeman, por Invictus

Melhor Atriz (Drama)

Emily Blunch, por The Young Victoria
Sandra Bullock, por O Lado Cego
Helen Mirren, por The Last Station
Gabourey "Gabby" Sidibe por Preciosa - Uma História de Esperança
Carey Mulligan, por Educação

Melhor Ator (Musical ou Comédia)
Matt Damon, por O Desinformante!
Daniel Day-Lewis, por Nine
Robert Downey Jr., por Sherlock Holmes
Joseph Gordon-Levitt, por (500) Dias Com Ela
Michael Stuhlbarg, por Um Homem Sério

Melhor Atriz (Musical ou Comédia)

Meryl Streep, por Julie &Julia e Simplesmente Complicado
Sandra Bullock, por A Proposta
Marion Cotillard, por Nine
Julia Roberts, por Duplicidade

Melhor Ator Coadjuvante

Matt Damon, por Invictus
Christopher Plummer, por The Last Station
Woody Harrelson, por The Messenger
Stanley Tucci, por Um Olhar no Paraíso
Christoph Waltz, por Bastardos Inglórios

Melhor Atriz Coadjuvante

Mo'Nique, por Preciosa - Uma História de Esperança
Julianne Moore, por A Single Man
Anna Kendrick, por Amor Sem Escalas
Vera Farmiga, por Amor Sem Escalas
Penélope Cruz, por Nine

Melhor Diretor

Jason Rietman (Amor sem Escalas)
Clint Eastwood (Invictus)
James Cameron (Avatar)
Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios)
Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror)

Melhor Filme Falado em Língua Estrangeira

Baaría - A Porta do Vento
Abraços Partidos
La Nana
Un Prophète
A Fita Branca

Melhor Animação

Up - Altas Aventuras
Tá Chovendo Hambúrguer
Coraline e o Mundo Secreto
A Princesa e o Sapo
O Fantástico Sr. Raposo

Melhor Série de TV (Drama)

Big Love
Dexter
House M. D.
Mad Men
True Blood

Melhor Ator em Série de TV (Drama)

Simon Baker, por The Mentalist
Michael C. Hall, por Dexter
Jon Hamm, por Mad Men
Hugh Laurie, por House M. D.
Bill Paxton, por Big Love

Melhor Atriz em Série de TV (Drama)

Gleen Close, por Damages
January Jones, por Mad Men
Julianna Margulies, por The Good Wife
Anna Paquin, por True Blood
Kyra Sedgwick, por The Closer

Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme Produzido Para a TV

Rose Byrne, por Damages
Jane Adams, por Hung
Jane Lynch, por Glee
Janet McTeer, por Into the Storm
Chlöe Sevigny, por Big Love

Coco Chanel, hoje, no GNT

Em dois capítulos, o GNT leva ao ar a partir de domingo a minissérie Coco Chanel, que mostra a história da estilista francesa mais influente do século 20.Interpretada em duas fases da vida por Barbara Bobulova e pela consagrada e premiada Shirley McLaine, Chanel aparece na produção percorrendo o caminho ao sucesso, desde o início humilde, passando por suas grandes paixões.

Ao oferecer às mulheres uma nova visão da moda, a elegante Gabrielle "Coco" Chanel produziu uma revolução nas passarelas e instituiu clássicos que permanecem até hoje nos guarda-roupas, como o famoso vestido preto básico.

Coco Chanel recebeu duas indicações ao Emmy 2009 (melhor atriz em minissérie ou filme e melhor minissérie ou filme para TV) e uma ao Globo de Ouro 2009 (melhor atriz em minissérie ou filme para TV).

A primeira parte da produção vai ao ar neste domingo, dia 17, às 19h15min (com horários alternativos na quinta-feira, dia 21, às 22h15min, e no sábado, dia 23, às 16h).

A segunda e última parte será exibida no domingo seguinte, dia 24, às 19h (com horários alternativos na quinta-feira, dia 28, às 22h, e no sábado, dia 30, às 16h).

sábado, 16 de janeiro de 2010

Over the Rainbow - Parte II



uma de minhas músicas preferidas...agora imortalizada por um momento super especial...o casamento da Déia...foi lindo.... (preciso dizer q chorei quando ouvi a música e vi ela entrando na sala, onde Robbie a esperava??)

Over the Rainbow - Parte I

Ao som de Over the Rainbow, minha querida amiga casou-se com um verdadeiro gentleman....
Os dois estavam radiantes....é nítido o quanto são super apaixonados um pelo outro....dava gosto de ver, sabe? Ela merece td isto e mto mais....
Só posso agradecer por ter feito parte deste momento mágico e lindo!
I wish all the happiness in the world for them!!!!!!!!!!!
Parabéns, Mr. e Mrs. Weatherwall!!
Bjs, de sua madrinha, Jú (que vai querer vê-los em Londres...logo, logo!!!)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Preparativos p/ Social Distortion...

...no Brasil, em SP...nem acredito!!! Quer dizer, eu acredito: quando tiver meu ingresso e depois q eu vê-lo na minha frente no dia 17 de abril!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Esta é uma das minhas músicas preferidas!!!!!!!!!!



Você tem medo de quê? - Revista Viva Saúde

Médicos explicam por que alguns de nós sentimos o coração disparar e as pernas ficarem trêmulas quando temos de andar de elevador, falar em público, tomar injeção...

Por André Bernardo

Pouca gente sabe, mas é bom sentir medo. Saudável, até. Se você está lendo a VivaSaúde, confortavelmente refestelado no sofá da sala, é porque seus antepassados tiveram medo. Se não fosse assim, a espécie humana não teria sobrevivido à fúria de predadores, ou escapado do ataque de bárbaros. É o medo o que nos deixa alerta e nos prepara para lutar ou fugir diante de uma determinada sensação de perigo.

"Esta é uma reação normal e útil para a nossa preservação. Ao sentirmos medo, tomamos providências para evitar situações de risco", analisa o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Sem essa sensação, jamais olharíamos para os lados antes de atravessar a rua e, muito provavelmente, já teríamos sido atropelados há muito tempo.

Mas, e se o medo de ser atropelado fosse tanto, que nos impedisse de sair de casa? Medo é saudável; fobia, não. "Fobia é o nome dado ao medo inexplicável que sentimos de determinados animais, objetos ou situações. É tão irracional que chega a paralisar a pessoa. Além de causar sofrimento psicológico, traz, ainda, enorme prejuízo social", observa o psiquiatra Leonardo Gama Filho, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

E põe prejuízo social nisso! No caso da empresária Raquel Soares*, 50 anos, o medo de avião lhe custou a carreira profissional. Toda vez que tinha de viajar, passava pelo constrangimento de tomar calmantes e perturbar as comissárias de bordo. "Certa vez, desisti da viagem após passar pela fila do check-in. Deprimida, não via outra saída senão pedir dispensa da empresa em que trabalhava", lamenta Raquel.

Saudável ou patológico?

Segundo especialistas, não é tarefa das mais difíceis identificar uma fobia. Quer um exemplo? É natural que qualquer um de nós tenha medo de ser picado por animais venenosos, como aranhas, cobras e escorpiões. Mas, se alguém chega a passar mal só de ouvir falar o nome de algum deles, cuidado: é sinal de que o medo se transformou em fobia.

"Muitas fobias são desenvolvidas ainda na infância. É o caso da criança que copia o modelo comportamental da mãe, que morre de pavor de barata. De tanto ver a mãe subir na cadeira, aos gritos, a criança vai concluir que a barata é um animal perigoso. E logo vai desenvolver fobia de barata, também", explica o psiquiatra Tito Paes de Barros Neto, do Ambulatório de Ansiedade (Amban) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo estimativas, filhos de pais fóbicos têm 15% de chances de perpetuar o padrão comportamental familiar, na fase adulta.

Por vezes, tais fenômenos fóbicos são deflagrados por experiências traumáticas ou situações estressantes. Como a que aconteceu com a arquiteta Marcela Albuquerque*, hoje com 39 anos. Quando era criança, sua mãe tentou obrigá-la a tomar um remédio. Diante da recusa da menina, resolveu camuflar o comprimido em um inocente pedaço de pudim. O problema é que o remédio ficou preso na garganta de Marcela, que achou que fosse morrer... engasgada. "Passei cerca de 20 anos me alimentando apenas de sopas, sucos e vitaminas", recorda Marcela, que desenvolveu fobia de alimentos sólidos. "Raramente ia a festas, porque suava em bicas ao ver brigadeiros e cajuzinhos. Achava que morreria engasgada se comesse um deles", lembra.

Sem motivo aparente

O que fazer quando a fobia não é motivada por trauma ou estresse? Quando não há, pelo menos aparentemente, um estopim ou algo parecido? Em alguns casos, a fobia parece, simplesmente, ter nascido com a pessoa. É o caso do analista de sistemas Joaquim Santana*, 44 anos, que até hoje não sabe explicar de onde vem a sua aversão por lugares fechados. Andar de ônibus? Raramente. Elevador? De jeito algum. "Certo dia, cheguei a uma entrevista de emprego, e quase caí para trás ao descobrir que o escritório ficava no 15° andar. Preferi subir de escada a correr o risco de ficar preso no elevador", admite.

Segundo estatísticas da Associação Americana de Psiquiatria, 25% da população mundial está sujeita a sofrer, pelo menos uma vez na vida, um súbito ataque de pânico provocado por uma fobia específica. Mas as fobias nunca vêm sozinhas. Ao se deparar com o obscuro objeto de seu medo, o fóbico costuma sentir rubor facial, formigamento nas mãos, transpiração intensa e dor no peito. Em bom português, é como se o coração fosse sair pela boca. Muitos relatam, inclusive, sensação iminente de desmaio.

"Quando você descobre que tem medo de um determinado objeto, e recua, esse medo só tende a aumentar. O que antes era um simples desconforto, começa a se transformar em tabu instransponível. Nestes casos, quanto mais cedo procurar ajuda, melhor", assegura Gama Filho.

As duas faces do medo

Para facilitar o entendimento do transtorno, os médicos logo dividiram a fobia em dois grupos: a específica e a social. A específica é aquela provocada pela exposição a um determinado animal, objeto ou situação particular. A aversão é tanta que, com o tempo, o indivíduo passa a evitar o estímulo fóbico, para não sofrer.

"Quando determinada fobia é desencadeada por trauma ou estresse, por exemplo, ela pode até demorar a passar, mas (geralmente) passa. O pior é quando a pessoa já "cronificou" o problema. Ou seja, criou toda uma teia de justificativas para não se deparar com ele. Quando isso acontece, as chances de cura são menores", alerta o psicanalista Bernard Miodownik, da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro (SBPRJ).

Já a fobia social pode ser descrita, em linhas gerais, como o receio de exercer qualquer atividade em público, (como falar, comer, ou simplesmente assinar um cheque) por medo de ser observado, julgado ou, pior, criticado pelos outros. Segundo especialistas, a fobia social pode ser definida como "uma timidez patológica", que leva o indivíduo a viver em estado de total isolamento ou reclusão.

Grupo de risco

"Toda fobia é incapacitante. Mas a social é a mais incapacitante de todas. O fóbico social não conseguem sequer iniciar uma conversa com alguém na rua. O quadro é tão grave que, muitas vezes, está associado a outras comorbidades, como depressão e consumo de drogas", adverte Barros Neto. De fato, em 50% dos casos, os fóbicos sociais desenvolvem quadros depressivos. Em outros 20%, a doença pode levar o indivíduo à dependência de drogas, álcool ou remédios.
A medicina ainda não chegou a um consenso sobre o perfil dos fóbicos. Quem são eles? Segundo alguns estudos, pessoas extremamente controladoras, meticulosas e perfeccionistas estão mais propensas a desenvolver comportamento fóbico do que as demais. O psiquiatra Antonio Nardi discorda. "Toda e qualquer pessoa está sujeita a ter fobia. Muitos têm fobias e não se lembram delas, diariamente, porque mantêm um comportamento de esquiva", salienta o médico.
Esperança de cura

Por enquanto, a única certeza dos médicos diz respeito ao tratamento. "No caso da fobia específica, o melhor a fazer é submeter o paciente à terapia cognitivo-comportamental (TCC)", recomenda Barros Neto.

No caso da fobia social, os médicos recomendam, além da psicoterapia, medicação. Segundo os especialistas, antidepressivos evitam que certos sintomas para lá de desagradáveis, como palpitação, sudorese e taquicardia, fujam ao controle do paciente. "O tratamento é dos mais bem-sucedidos que existem. Na maioria dos casos, os pacientes ficam totalmente livres dos sintomas", tranquiliza Gama Filho. "Mas é importante que a medicação seja ministrada no tempo mais curto possível. Alguns remédios, como os tranquilizantes, podem causar dependência", ressalva Bernard Miodownik.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Coldplay 02.03.10


Preciso dizer o quanto estou ansiosa?
:)

Ceclília Meireles


Soneto Antigo

Responder a perguntas não respondo.
Perguntas impossíveis não pergunto.
Só do que sei de mim aos outros conto:de mim,
atravessada pelo mundo.
Toda a minha experiência,
o meu estudo,sou eu mesma que, em solidão paciente,
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição, que ninguém mais entende.
O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.
Tudo é secreto e de remoto exemplo.
Todos ouvimos, longe, o apelo do Anjo.
E todos somos pura flor de vento.

Tu Tens um Medo

Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo...
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso, Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos, Esquecidos... Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor... ...
E tudo que era efêmero se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno.

Envelhecer...



“Qualquer idiota consegue ser jovem. É preciso muito talento pra envelhecer.”
Millôr Fernandes

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Dexter - Parte II

Olá!

Começamos (eu e minha avó) a assistir os capítulos da 4ª temporada de Dexter, a última exibida no EUA até o momento. Pois é, Dexter já está na 4ª temporada e cada vez melhor. É como um prato mto gostoso q a gente quer repetir ou um lugar mto legal q a gente quer indicar para todo mundo ir ou como um novo amor, q t deixa inebriado e pensando nele o tempo todo.

Aí você me pergunta, como é q uma série pode fazer td isso com vc? A resposta é simples: ela é MUITO BOA!!!! E está, impressionantemente, MELHOR do as temporadas anteriores, se é q isso é possível! Mto disso se deve ao incrível (e liiiiiiiiiiindo, talentoso e td de bom!) Michael C. Hall q se supera a cada episódio, a cada temporada, como o perito forense, q nas horas vaga é um Serial Killer q mata assassinos.

A diferença é q agora estão acontencendo um monte de coisas diferentes na vida dele e ele está tendo um "pouco" mais de dificuldade para continuar se dedicando ao seu "hobby". Isso só faz com que a gente simpatize e se envolva ainda mais com seus conflitos....

Segundo os críticos e o próprio público, o desfecho desta temporada é "chocante! Eu estou lutando para fugir dos spoilers e quero, o quanto antes, acabar de ver a temporada e me impressionar tb!!

Além do Michael C. Hall, como Dexter, a série conta com outros atrativos, como o roteiro q é fenomenal e o elenco q é mto coeso e crível! Destaque para: Julie Benz (Rita Bennett); Jennifer Carpenter (Debra Morgan), q é a esposa do Michael na vida real e q faz a irmã dele na série; Lauren Vélez (Maria Laguerta); David Zayas (Angel Batista); e James Remar (Harry Morgan).

É só começar a ouvir a musiquinha tema de Dexter q eu já abro um sorriso no rosto, pois sei q vem muitas emoções daí!! Aí, como eu amo Dexter! Uma das melhores coisas da tv atualmente!!!!

Se vocês ainda não assistiram estão esperando mais o quê??? Agora se vcs já viram a série, devem entender meu entusiasmo.....não é??

Bjo,

Milhares cantando Hey Jude, dos Beatles, em Londres!




impossível não se arrepiar! Divirtam-se!!

2009 foi o ano:


da família...
*
dos amigos...
*
da profissão...
*
de conhecer novos lugares e pessoas ...
*
dos cursos....
*
dos filmes....
*
das séries....
*
das músicas...
*
das revistas e dos livros (finalmente retomei esse hábito!)
*
de cuidar mais de mim...(posso ter deixado por último, mas é uma das minhas prioridades!)

:))