quinta-feira, 10 de julho de 2014

Breaking Bad e a moral (ou falta de)

Olá pessoal,

Nestas últimas semanas todo mundo só fala sobre a Copa do Mundo e agora as pessoas só falam sobre a eliminação do Brasil após a goleada da Alemanha na semi-final, no início da semana. Mas hoje eu não quero falar sobre nada disso, ô assunto indigesto!!! 




































Quero falar sobre Breaking Bad. Em março, eu fiz um post sobre a série, quando ainda estávamos no final da 1ª temporada e agora volto para falar sobre a série novamente. Não, ainda não acabamos de assistir a série mas já estamos na última temporada e agora só faltam 10 episódios. 
























Eu e o Theo tínhamos dado uma parada nas séries e nos filmes por causa da Copa e da correria do dia a dia, mas agora retomamos com tudo e estamos mais do que motivados para saber qual será o desfecho da série que aprendemos a amar.

Esta última temporada tem provocado em mim, um misto de emoções, mas o que mais chama a minha atenção, é o quanto mudaram meus sentimentos com relação aos personagens, desde a 1ª temporada até agora.



























No começo as motivações do personagem principal eram palatáveis e até nobres, mas aos poucos elas foram ficando cada vez mais distorcidas, inescrupulosas e até cruéis.

Já o personagem coadjuvante, que no começo da série, era visto como bad boy, imaturo, impulsivo e imoral, foi se transformando também e foi ficando mais consciente, cauteloso e compreensivo.
























Estas mudanças com certeza foram propositais, mas me fazem pensar, que muitas vezes as coisas não são bem claras e definidas. O bom nem sempre é bom e o mau também nem sempre é completamente mal. Dificil entender, mas necessário aceitar.

Como bem lembrou Sueli Pavan em seu texto "A Ética em Breaking Bad": "Ética significa, ao menos no conceito aristotélico, “A Arte do Bem Viver”, e isto quer dizer uma vida boa para todos. Ou seja, uma decisão errada ou sombria de minha parte pode impactar de forma negativa a vida de muita gente. Seja cozinhando metanfetamina, ou lesando pessoas (clientes e funcionários) num empresa antiética, ou ainda estacionando em locais proibidos ou bebendo e dirigindo. Decisões baseadas apenas em satisfação pessoal, mesmo quando a desculpa usada é a família, geralmente acarretam problemas de ordem social. Podem até aparentar ter a “cor” certa, mas no fundo são sombrias."



























Conseguimos evitar ler spoilers sobre o final da série mas apesar de já estar até saudosa com relação ao final da série, infelizmente, não estou otimista com relação ao futuro dos personagens que me acostumei a "conviver" e gostar.   

É, ética, não é uma coisa fácil de perceber, seja na ficção ou na vida real.


























Abraços,

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