Mais um filme do Oscar assistido recentemente: Nebraska. Pena que ainda nem chegou nos cinemas aqui da Baixada!
O mais recente filme de Alexander Payne, não é um filme fácil, não tem uma graaaande história, grandes atores, grandes surpresas, mas ainda sim eu o recomendo, simplesmente porque me emocionou.
Estava reparando que maioria dos filmes deste diretor se assemelham por ter uma preocupação maior com os diálogos e os relacionamentos. Os meus filmes preferidos dele são: "A família Savage","Sideways" e "Eleição". Os outros filmes que assisti dele eu achei meio entediantes.
Mas voltando a falar de Nebraska, o foco é o relacionamento entre pai e filho. Confesso, porém, que achei o começo tb entediante, mas depois a velhice e decadência (e ao mesmo tempo, ingenuidade e esperança) de Woody Grant (interpretado brilhantemente - e convicentemente - por Bruce Dern) foram me ganhando.
Adoro "road movies", filmes que mostram personagens interagindo enquanto vão para "algum lugar". Este tipo de filme consegue mostrar de maneira sincera, como os personagens se comportam, seus sentimentos, suas manias e esquisitices....
Se tem uma coisa que este filme não nos poupa é de nos mostrar o quanto a velhice é triste e melancólica, por outro lado, há uma ironia e uma despretensão, que tb são mto divertidas.
Para quem acha interessante este tipo de tema, com certeza gostará de Nebraska.
P.S.: O filme é todo em preto e branco, não estranhem!!!!
Para duas críticas interessantes, leiam:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/02/1412043-critica-fotografia-em-preto-e-branco-de-nebraska-evidencia-precisao.shtml
http://blogs.estadao.com.br/luiz-zanin/em-nebraska-um-mergulho-na-america-profunda/
Abraços,
Jú
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