domingo, 31 de agosto de 2008

Conhecimento e sabedoria


Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre conhecimento e sabedoria.
O mestre disse-lhes:
Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé. Subam, em seguida a montanha que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.
Os dois jovens subiram e lá pela metade um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito. O outro subia naturalmente a montanha.
Quando chegaram ao topo um era a estampa da dor; o outro, sorridente.
Então, o que padeceu de dores perguntou ao seu colega:
- Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?
O companheiro respondeu:
- Meu caro, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão para ficarem bem macios.
É comum que se confunda Conhecimento com Sabedoria, mas essas são coisas bem diferentes. Se prestarmos atenção, podemos verificar que a diferença é clara e visível. O conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base daquilo que chamamos de Cultura. Podemos ser muito cultos de forma teórica e jamais viver uma experiência fora dos livros. Podemos nos tornar Cultos sem sairmos da reclusão de uma biblioteca.
Já a Sabedoria, por outro lado, é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação, quer pela observação. Para ser sábio é preciso viver, experimentar, ousar, ponderar, amar, respeitar, ver e ouvir a própria vida. É preciso buscar sim, o conhecimento, a informação, vivendo dentro e fora tudo com intensidade e correção.
Então sejamos sábios vivendo, amando e compartilhando o que há em nossos corações!

*Autoria desconhecida.

sábado, 30 de agosto de 2008

Falando de distâncias entre corações...


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Porque as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está a seu lado, questionou novamente o pensador...
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre voltou a perguntar:
Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa?
O fato é que quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito; para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
- Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam.
Falam suavemente.
- E por que? Porque seus corações estão muito perto...a distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam,somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
- Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

Obs. Autoria também desconhecida....(Na net isso é tão comum...é uma pena!!)

Ain`t no Mountain High...Enough



If you need me call me
No matter where you are,
No matter how far, don't worry baby
Just call out my name
I'll be there in a hurry
You don´t need to worry

Chorus:
'Cause baby there
Ain't no mountain high enough
Ain't no valley low enough
Ain't no river wide enough
To keep me from getting to you, baby

Remember the day I set you free
I told you could always count on me, darling
From that day on I made a vow
I'll be there when you want me
Someway, somehow

Chorus

No wind, no rain
Or winter's cold
Can't stop me baby. Oooo baby
'Cause you are my goal
If you're ever in trouble
I'll be there on the double
Just send for me, baby
Send for me ooo baby

My love is alive
Way down in my heart
Although we are miles apart
If you ever need a helping hand
I'll be there on the double
Just as fast as I can

Chorus

Obs. Esta é uma das músicas que, quando eu coloco, já me deixa feliz, me dá vontade de cantar, pular...etc

Antes de desanimar


Antes de você desanimar porque fracassou em alguma coisa, pense que somente alcança o sucesso quem insiste, apesar de tudo. Fred Astaire, o famoso ator que encantou as telas do cinema dançando, ao fazer seu primeiro teste para o cinema recebeu informações de que não sabia atuar. Era careca, dizia o relatório, e ainda dançava pouco.

O professor de Enrico Caruso dizia que ele não tinha voz e não era capaz de cantar. Acreditando nisso, os pais de Enrico queriam que ele fosse engenheiro. Ele não desistiu e se tornou famoso cantor de ópera, admirado até os dias atuais.

Winston Churchill foi reprovado na sexta série. Somente se tornou primeiro-ministro da Inglaterra depois dos 60 anos. Sua vida foi cheia de derrotas e fracassos. Mas ele nunca desistiu. E talvez poucos saibam: ele foi prêmio Nobel de literatura em 1953, por suas memórias da Segunda Guerra Mundial.

Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias. Você pode imaginar tal coisa? Antes de construir a Disneylândia, foi à falência diversas vezes. Nunca desanimou.

Richard Bach teve recusada, por 18 editoras, a história de uma gaivota que planava. Uma gaivota chamada Fernão Capelo Gaivota. Porque ele não desistiu, em 1970 a Macmillan publicou a história e em 5 anos vendeu mais de 7 milhões de exemplares, só nos Estados Unidos.

Rodin era considerado por seu pai como um idiota. Seu tio dizia que ele era um caso perdido. Por três vezes ele foi reprovado na admissão à escola de artes. Descrito como o pior aluno da escola, Rodin não desistiu e deu ao mundo maravilhas da escultura.

Assim acontece com todos os que perseguem os seus sonhos, não se permitindo desanimar por fracassos, derrotas ou julgamentos precipitados. Portanto, se você está a ponto de desanimar, pare um pouco e pense. Logo haverá de descobrir que ainda há muitas tentativas a serem feitas. Há muita gente a ser procurada, muitos dias a serem vividos e muitas conquistas a alcançar. Não há limites para quem acredita que pode atingir os seus objetivos, que pode concretizar os seus projetos.

Charles Darwin era considerado por todos os seus mestres e por seu próprio pai um garoto comum e intelectualmente bem abaixo do padrão médio. Por que não se permitiu desanimar, se transformou no pai da Teoria da Evolução.

Pense nisso e tente outra vez. E outra mais. Não se deixe abater por críticas, por experiências mal sucedidas. Vá em frente.Tente de novo e verá que os seus esforços alcançarão êxito.

(Autor desconhecido ou ignorado, se alguém souber, depois me avisa, ok???)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

DIA DO PSICÓLOGO - 27 DE AGOSTO

Oi Pessoal!

Hj é o meu dia e dia de todos os psicólogos.

Que o nosso fazer faça diferença onde quer que seja e independentemente de quantas pessoas atinja...que nós sejamos sempre éticos e justos, acima de tudo...todos os dias.

Um abraço a todos os colegas que lerem esta mensagem. Não esqueçam deste dia, não desanimem, apesar das dificuldades e barreiras!!

Temos muito que comemorar, nossa profissão está crescendo, está sendo cada vez mais valorizada, estão nos dando cada vez mais espaço, nas mais diferentes áreas! Isto é ótimo!

Até mais!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

02 Neurônio


A morte do e-mail
Jô Hallack/Nina Lemos/Raq Affonso

HÁ QUANTO TEMPO você não manda um bom e-mail? Responder uma corrente ou mandar um trabalho de grupo para um colega não vale. Estamos falando dos e-mails de verdade. Aqueles de amor ou amizade que começam com "querido fulano" na primeira linha e terminam com o seu nome embaixo, escrito depois de alguma expressão estilo "love you". Ou "do seu eterno". Algo assim. Nem que seja um "estimo melhoras".

Já tínhamos lamentando a morte das cartas, aquelas escritas em papéis e mandadas em envelopes. Cartas que andavam por dias a fios nas bolsas dos carteiros, misturadas a 1.001 declarações de amor, de afeto, de dramas e de brigas. Os carteiros, coitados, agora só entregam conta para pagar e santinhos de políticos. E agora, percebemos que os e-mails também estão morrendo. Quer dizer, na verdade eles já morreram e ainda não foram enterrados.

É tanto SMS, MSN, Twitter, Orkut e Facebook nesta vida, que somos capazes de viver um romance inteiro sem trocar ao menos um e-mail com nosso pretendente. Resolvemos todas as nossas pendengas sentimentais em conversas via MSN, o que diminui um pouco (ou muito) do romantismo da coisa toda. Fora que, se ficarmos famosos, não poderemos mais publicar livros de correspondências póstumas. Livro com conversa de MSN não!

O pior da morte do e-mail é que a expectativa de abrir o computador esperando um e-mail miraculoso, aquele de algum homem maravilhoso ou com alguma outra notícia espetacular, também caiu por terra. Quando apertamos a tecla enviar e receber e percebemos que temos mais 24 e-mails novos não ficamos mais deliciosamente ansiosas. Pelo contrário, pensamos, "que saco, mais 24 correntes e propagandas".

Somos nostálgicas. E nos assustamos ao ver que músicas novas, como "Odeio você", do Caetano, já dataram. Quem ainda pensa: "Veio enfim um e-mail de alguém?". Achamos que o e-mail ainda pode ser salvo.

Por isso, fazemos agora uma conclamação. Cada um de nós vai mandar um bom e-mail para alguém após ler esta coluna. Agora. E tem que ser longo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O que você faz quando, ninguém te vê fazendo?


O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver

Obs.: A Suri (filha do Tom Cruise) colocou o dedinho no nariz? E daí, né?? Ela não conseguiu ter um momentinho de privacidade sem que um paparazzi viesse e a clicasse. Tanta gente faz coisas tão piores quando ninguém tá vendo.
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Pensem vocês: O que você fazem quando ninguém vê vocês fazendo? Hein? Hein?? E quem garante que ninguém está mesmo vendo?? Tá cheio de voyeurs por aí!! hehehehe
Tchauuuuuuuuu

Charles Feitosa, Sísifo e Eugênio Mussak

Olá Pessoal!

Hoje fui novamente ao Café Filosófico, desta vez assistir um filosófo que se chama Charles Feitosa...o tema da palestra dele foi: "Pensando a finitude: sobre a dificuldade de lidar com a transitoriedade da existência" e ele falou coisas interessantíssimas relacionadas a este assunto, como por exemplo, o mito de Sísifo, do qual eu não me lembrava. A respeito das outras coisas q ele falou eu talvez comente depois, mas por hora, deixo-os com um texto que encontrei na net - a respeito do tal Sísifo, de um cara que gosto muito de ler: Eugênio Mussak. Eugênio escreve na Você S/A, por exemplo.

A vitória de Sísifo por Eugênio Mussak

A realização do homem moderno esta na percepção do significado de seu trabalho. Se você não vê sentido no que faz, descubra. Ou então, mude de tarefa. A culpa de Sísifo foi o fato de ele pensar por conta própria.

Sísifo, o herói grego, foi condenado pelos deuses por ter se rebelado contra eles e revelado seus segredos para os homens. Sua condenação foi aquela que mais sofrimento pode trazer a um homem que pensa: a realização de um trabalho sem sentido. Por toda a eternidade, Sísifo deveria empurrar uma grande pedra redonda até o cume de uma montanha. Ao completar seu trabalho, ele veria a pedra simplesmente rolar ladeira abaixo por força da gravidade. E então deveria trazê-la de volta...

Esse mito representa o sentimento de muitos homens e mulheres modernos que, ao iniciarem um novo ano, sentem-se repetindo algo que já foi feito. Há um sabor de déjà vu em nossa boca. Mal terminaram a festas de final de ano, que foram iguais às do ano anterior, já estamos olhando para frente e vendo outras, quem sabe o carnaval, a páscoa, a semana da pátria e, de repente, um novo natal. Até aí, tudo bem, mas também vemos o novo planejamento estratégico na empresa, as mesmas reuniões requentadas, a nova declaração de imposto de renda e, de novo, a rotina do dia-a-dia. A pedra voltou ao pé da colina, ou uma nova colina surgiu mais à frente?

Várias interpretações foram dadas ao Mito de Sísifo. A mais famosa é a do filósofo existencialista francês Albert Camus (1913-1960) que chama o homem contemporâneo de “herói do absurdo”, pois o que ele mais faz é um trabalho que certamente terá que ser refeito. Nesse sentido, o homem é comparado a um animal de carga, com a diferença que este, por ser desprovido de consciência, não percebe a rotina e, por isso, não sofre. Nem se rebela. O ser humano teria, então, em sua consciência uma maldição, pois através dela, ele estaria colocado frente a frente com sua condição miserável. Mas há outro lado.

O belo, na história de Sísifo, é que ele continua fazendo seu trabalho. E este é o seu objetivo. Ao subir a ladeira, ele se confunde com a própria pedra, comunga com ela o destino de ascender, de não estancar em lugar algum. Ao rolar a pedra, o herói executa sua arte. A descida não lhe interessa, não depende dele, é natural e inexorável.

Sísifo poderia livrar-se do castigo, mas para isso teria que tornar-se inconsciente, ou talvez morrer. Mas ele ama esses dois companheiros: a vida e a consciência. Então continua, mesmo sem considerar a possibilidade de deixar lá em cima a pedra. Ou talvez por isso mesmo, pois o objetivo não é o de parar a pedra, pois ela representa sua arte. Se a pedra parar no cume, sua imobilidade será fatal a Sísifo e à sua competência de rolar a pedra para cima, graças à sua força, à sua capacidade e à sua vontade.

A maldição de Sísifo é o que o transformou no verdadeiro herói, como todos somos. Estamos agora começando um novo ano, uma nova pedra a ser rolada para chegar no mesmo lugar, isso já sabemos. Mas sabemos também, graças à nossa consciência - que não é nossa maldição, mas nossa salvação -, que a pedra, apesar de parecer a mesma, não é. E nem nós somos os mesmos, e nem a colina. Apenas a idéia é a mesma.

A idéia de continuar rolando a pedra para cima, sabendo que teremos que fazer isso de novo mais para frente. Nos assustamos com a menor possibilidade de a pedra parar, e ficarmos sem ter o que fazer. Deve haver sentido no trabalho, sempre. Quando parece não haver, o problema não está no trabalho em si, mas na consciência de quem o realiza.

O único lugar onde pode morar a vitória de um moderno Sísifo é na percepção do significado de sua tarefa, o que quer dizer a importância, o valor e a beleza do trabalho, seja ele qual for.

Encontre o significado, ou então mude de pedra, porque ladeiras, estas sempre existirão...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Mercado de Trabalho - Você tem medo de quê?

Saiba lidar melhor com 15 situações em que a ansiedade excessiva pode prejudicar seu desempenho Por FERNANDA BOTTONI (Revista Você S/A)

Você tem medo de cometer um erro e perder o emprego? Se a sua resposta for sim, vai aí uma boa notícia: a maioria das pessoas convive com esse temor. E convive igualmente com outros receios que você também deve ter, como dizer não ao chefe, falar em público ou descumprir prazos. Diante dessas situações, é normal que seu grau de ansiedade aumente. Isso é bom. Na medida certa, a ansiedade nos faz enfrentar desafios e evoluir. Problema é quando ela foge de controle. Aí, nosso medo pode virar pânico e podemos ficar paralisados. Como afirma o psicólogo americano Robert H. Rosen, autor do livro Just Enough Anxiety, recém-lançado nos Estados Unidos, nossa relação com a ansiedade e o medo tem um profundo efeito em nossas vidas, na forma com que gerenciamos pessoas e atingimos resultados. A seguir, reunimos 15 medos bem recorrentes e dicas de consultores e especialistas para driblar cada um.

1 - Perder o emprego
Temor número 1 dos executivos, segundos os especialistas, é responsável por desencadear outros medos. Um estudo da International Stress Management Association (Isma-Brasil), realizado em 2006 com mais de 700 profissionais, apontou que para 76% deles a maior preocupação é a de ser demitido. O trabalho virou a identidade das pessoas. É nele que elas apostam todas as fichas, afirma Anderson Santana, professor doutor e pesquisador da Fundação Dom Cabral (FDC), de Belo Horizonte.

COMO LIDAR MELHOR:
É preciso investir continuamente em empregabilidade e desenvolvimento. Os medos de perder o emprego ou de não atingir metas são naturais. Profissionais bem-sucedidos, no entanto, estão sempre se superando. Eles usam essa ansiedade como catalisador para tentar resolver um problema, melhorar seu desempenho ou aumentar sua energia, diz Robert H. Rosen.

2 - Delegar tarefas
Na profissão, quem não sabe delegar tarefas acaba empacado numa única função. Há quem prefira controlar totalmente uma área de 10 pessoas a controlar parcialmente uma área de 10 000, diz o professor Anderson.

COMO LIDAR MELHOR:
Atividades de coaching, planejamento de carreira e feedback podem ajudar a desenvolver competências para assumir funções mais gerenciais. Para minimizar a insegurança, vale buscar autoconhecimento, saber se você quer realmente assumir uma gerência ou diretoria, ou, por exemplo, se prefere permanecer em um cargo operacional.

3- Não saber tudo
Uma pesquisa da consultoria International Data Corporation (IDC), especializada em tecnologia, aponta que as informações digitais que foram criadas e replicadas no mundo no ano passado atingiram o volume de 281 exabytes, ou 281 bilhões de gigabytes. Não é à toa que o receio de não estar por dentro de tudo e não dominar a avalanche diária de notícias gera uma compulsão por leitura de jornais, revistas, internet etc.

COMO LIDAR MELHOR:
Tenha foco, busque informações que sejam realmente relevantes e não tente acompanhar tudo o que acontece no mundo o tempo todo. Lembre-se de que saber tudo é humanamente impossível, diz o consultor Jair Moggi, da Adigo, de São Paulo.

4- Arriscar
Jack Welch já dizia que contrata executivos audaciosos e admite executivos medrosos. Quem lembra é Eliana Dutra, especialista em coaching, do Rio de Janeiro. Segundo ela, quanto mais um profissional cresce, mais medo ele tem de perder o que conquistou. Ele é audacioso na entrevista, mas depois de contratado se torna temeroso, diz. O medo de ousar pode fazer com que você perca oportunidades. Você não é promovido porque faz tudo igual a todo mundo, mas porque consegue mais do que os outros, diz Eliana.

COMO LIDAR MELHOR:
O medo de arriscar é natural, às vezes até inevitável. Nem por isso ele deve ser paralisante. Se não há como evitar, o jeito é fazer com medo mesmo diz Eliana.

5 - Do que vão pensar de você
O fantasma da imagem que os outros podem fazer das pessoas assola profi ssionais de todos os níveis. É um problema que emperra o desenvolvimento de quem passa todo o tempo dependendo do que os outros vão pensar, afi rma Eliana. Esse medo impede, por exemplo, que uma pessoa faça um elogio ao chefe, para não parecer bajulador.

COMO LIDAR MELHOR:
Como é impossível controlar os pensamentos alheios, é preciso criar um filtro de opinião para não depender do que os outros pensam o tempo todo. Eu tenho um lema que uso sempre: durmo com a minha consciência, não com a minha imagem, diz Eliana.

6- Tomar uma decisão
Um executivo passa a maior parte do seu tempo fazendo escolhas, e delas depende o sucesso ou o fracasso de seus negócios. Quem tem medo de decidir pode passar a vida postergando ou delegando também a ascensão na carreira.

COMO LIDAR MELHOR:
Para começar, esclareça qual problema deve ser resolvido e qual objetivo deve ser alcançado. Coloque na balança as alternativas viáveis e respeite o limite de tempo que você dispõe para tomar a decisão. Uma boa decisão tomada fora de hora vale zero.

7- Não ser bom o bastante
Trata-se de um temor que afeta tanto o lado profissional quanto pessoal. É o receio de não ser um bom profissional, um bom pai ou uma boa mãe. É comum que, de vez em quando, surjam questionamentos do tipo será que estou me dedicando pouco à família por causa do trabalho? ou será que mereço realmente o salário que ganho?.

COMO LIDAR MELHOR:
Tentar equilibrar vida profissional e pessoal pode aliviar essa carga. Se você vive sob pressão, tente encontrar uma forma de relaxar, pode ser desde uma caminhada, uma atividade com filhos, até psicoterapia.

8 - Dizer não
Muitos profissionais sofrem para negar alguma coisa ao chefe ou ao colega. A conseqüência é acabar sobrecarregado de trabalho, o que, uma hora ou outra, pode comprometer a qualidade do que você entrega.

COMO LIDAR MELHOR:
Aprenda a negociar prazos e tarefas, para dar o melhor de si o que fizer. Aprenda também a pedir ajuda a tempo de resolver o problema. Se você não falar, como vão saber que você não está dando conta?

9 - Pensar antes de responder
O psiquiatra Geraldo Possendoro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que essa é uma questão problemática para grande parte dos executivos que ele atende em seu consultório. As pessoas acham que pega mal pedir 50 segundos antes de responder a um questionamento específico da sua área, respondem sem pensar e se arrependem depois, diz Geraldo Possendoro.

COMO LIDAR MELHOR:
O conselho do psiquiatra é buscar maturidade para entender que, em muitos casos, é preciso analisar uma questão com calma e evitar respostas superficiais. As pessoas precisam parar de achar que são obrigadas a responder tudo de bate-pronto, diz. O mesmo conselho vale para quem espera a resposta. Tomando alguns segundos para pensar, é possível analisar a situação, oferecer respostas mais consistentes e minimizar as chances de se arrepender do que disse logo em seguida.

10 - Discordar
Quando uma pessoa não concorda com outra é comum que tenha receio de expor seu ponto de vista. Principalmente se estiver numa situação hierarquicamente inferior. O risco, quando o especialista no assunto é você, é deixar, por exemplo, que um projeto visivelmente fadado ao fracasso seja iniciado.

COMO LIDAR MELHOR:
Tente dizer o que pensa de forma firme e educada, deixando claro que sua discordância é uma proposta e não uma decisão. Se possível, coloque o tema para reflexão.

11 - Tirar férias
Irmão do medo de não participar de alguma coisa importante, esse receio pode levar muitos profissionais a trabalhar ininterruptamente por anos. O medo é de ser excluído ou prejudicado por não estar presente, diz a consultora paulistana Renata Di Nizo, autora de A Educação do Querer (Editora Ágora).

COMO LIDAR MELHOR:
Escolha um bom momento para as férias, combine com equipe e superior, deixe tudo engatilhado e recarregue a bateria.

12- Novo par ou novo chefe
O novo causa estranhamento e insegurança, naturalmente. Quando um novo superior assume uma equipe, é natural que ela se sinta insegura. No entanto, não é recomendável resistir a uma boa sugestão, seja do novo chefe, seja de um novo colega, só por medo de que ele interfira na sua área ou tenha mais destaque do que você.

COMO LIDAR MELHOR:
É preciso controlar a insegurança para se abrir às novidades. Peça feedback e leve-o em consideração.

13- Não ser feliz
Muita gente ainda acredita que as pessoas têm de ser felizes e realizadas o tempo todo. É o mito da excelência nas organizações.

COMO LIDAR MELHOR:
Há uma competição muito grande nas organizações que torna os laços de confiança mais raros. No entanto, é importante conversar sobre suas inseguranças, suas dúvidas, recomenda o professor Anderson, da FDC. Vale a pena procurar um colega de confiança ou, se preciso, um coach profissional.


14 - Descobrir uma doença
Falar sobre a saúde com os executivos fi ca mais complicado quando eles passam dos 40 anos, diz a consultora Renata. Eles têm, por exemplo, medo de descobrir um câncer. Pesquisa realizada neste ano pelo Núcleo Avançado de Urologia do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, mostrou que, apesar de 93% dos executivos brasileiros considerarem muito importante a realização de exames preventivos para o câncer da próstata, só 52% fazem exames periódicos para a detecção da doença.

COMO LIDAR MELHOR:
Marque os exames e tente encará-los como um cuidado preventivo de saúde.

15- Aposentadoria
A mania do brasileiro de deixar tudo para a última hora faz com que ele só pense no momento de parar de trabalhar quando já está parando.

COMO LIDAR MELHOR:
Use o vigor que tem enquanto está trabalhando para saber como quer envelhecer, diz Renata. Se deixar para a véspera, pode ser tarde demais.

Ansiedade do bem
Em conversa exclusiva com a você s/a, o autor de Just Enough Anxiety, Robert H. Rosen, afirmou que 90% da população,em geral, teria o que ele chama de ansiedade saudável,sentimento que pode ser transformado em fonte de energia para alcançar os objetivos. Ansiedade é uma emoção saudável. Infelizmente,alguns a igualam a um problema de saúde mental, diz. Para alcançar a justa medida da ansiedade, o primeiro passo é abraçar o desconhecido,afirma Robert. Sua dica para não ser atropelado pelas mudanças que são inevitáveis é ver a vida como uma aventura. O segundo passo é saber quais são os pensamentos que causam ansiedade e aprender a dominá-los, para ajustar a intensidade desse sentimento de acordo com as necessidades. Ainda, segundo Robert, a cultura tem influência sobre a forma como as pessoas lidam com a incerteza. Os brasileiros sabem construir relações naturalmente e têm capacidade de viver num ambiente de incerteza econômica, como a maior parte dos latino-americanos. Quando você combina essas duas habilidades, encontra uma grande fórmula de sucesso, diz Robert H. Rosen.

O bem do mar - Dorival Caymmi



O pescador tem dois amor
Um bem na terra, um bem no mar
O bem de terra é aquela que fica
Na beira da praia quando a gente sai
O bem de terra é aquela que chora
Mas faz que não chora quando a gente sai
O bem do mar é o mar, é o mar
Que carrega com a gente
Pra gente pescar


Obs. Eu não sabia que gostava dessa música e de outras músicas do Dorival Caymmi, q morreu neste último fds aos 94 anos. Destaque para: Marina

domingo, 17 de agosto de 2008

Sou a Miss Imperfeita........Martha Medeiros


Sou a Miss Imperfeita... 'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.'

Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão, e ainda faço escova toda semana - ah,e as unhas! E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero!
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher.


E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si
a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada.. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado!) podem ser prazeres cinco estrelas, e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.

SÓ POR HOJE


Só por hoje tentarei viver somente este dia e não tentarei solucionar todos os meus problemas de uma vez. Posso fazer alguma coisa por doze horas que me assustaria se eu achasse que tivesse que continuar a fazê-la pelo resto da vida.

Só por hoje serei feliz. Parece ser verdade o que disse Abraham Lincoln: "A maioria das pessoas é tão feliz quanto tenha decidido ser."

Só por hoje me ajustarei à realidade, e não tentarei ajustar tudo à minha própria vontade. Aceitarei o que o destino me reservar, e me adaptarei a ele.

Só por hoje tentarei fortalecer minha mente. Estudarei e aprenderei alguma coisa útil. Não serei um ocioso mental. Lerei alguma coisa que requeira esforço, raciocínio e concentração.

Só por hoje exercitarei minha alma de três maneiras: praticarei uma boa ação para alguma pessoa, sem que ela fique sabendo; se alguém ficar sabendo, não será válido. Farei pelo menos duas coisas que não quero fazer – só para me exercitar. Não demonstrarei a ninguém que meus sentimentos estão feridos; eles podem estar feridos, mas hoje não o demonstrarei.

Só por hoje serei agradável. Terei a melhor aparência possível, me vestirei bem, manterei minha voz baixa, serei cortês, não criticarei ninguém. Não encontrarei defeitos em nada, nem tentarei melhorar ou controlar ninguém, a não ser eu mesmo.

Só por hoje terei um programa. Talvez não o siga exatamente, mas o terei. Evitarei dois aborrecimentos: a pressa e a indecisão.

Só por hoje passarei meia hora tranqüilo, completamente só, relaxando. Durante essa meia hora, em algum momento, tentarei ter uma melhor perspectiva da minha vida.

Só por hoje não terei medo. Principalmente não terei medo de desfrutar do que é belo, e de acreditar que na mesma medida que dou para a vida, a vida dará a mim.

Reimpresso com a permissão de Al-Anon Family Group Headquarters, Inc., Virginia Beach, VA.

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P.S. Interessante o lema do Al-Anon, não é? Acho q pode ser generalizado para tudo na vida, não só para vícios ou conflitos...
P.S. Foto tirada por Juliana M. dê seu pai José L. Matias. Há alguns meses atrás.

sábado, 16 de agosto de 2008

Ser feliz ou ter razão?


Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?
Ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
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MORAL DA HISTÓRIA:Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.

Reflita e pergunte-se: 'Quero ser feliz ou ter razão?'
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Obs.: Não sei a autoria do e-mail, mas achei interessante esta historinha....(mais uma vez posto um texto recebido por email pela fofa da Cris!)

domingo, 10 de agosto de 2008

Relacionamentos, por Arnaldo Jabor.


Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.

Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:

- 'Ah, terminei o namoro... '
- 'Nossa, quanto tempo?'
- 'Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou'
- É não deu...?

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.

E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.

Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?

E não temos esta coisa completa.

Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.

Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.

Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.

Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.

Tudo nós não temos.

Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.

Pele é um bicho traiçoeiro.

Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...

Acho que o beijo é importante... E se o beijo bate... Se joga... Se não bate... Mais um Martini, por favor... E vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não lute, não ligue, não dê pití.

Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.

O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.

Nada de drama.

Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?

O legal é alguém que está com você por você. E vice versa.

Não fique com alguém por dó também.

Ou por medo da solidão.

Nascemos sós. Morremos sós.

Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.

E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro.

Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.

Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.

E nem sempre as coisas saem como você quer...

A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.

Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.

E nem todo sexo bom é para namorar.

Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.

Nem todo beijo é para romancear.

Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.

Enfim... Quem disse que seria fácil?

Arnaldo Jabor

Perdas e Ganhos


Oi Pessoal!

O mundo está em clima de Olimpíadas, ou pelo menos os chineses, os atletas, os técnicos, os jornalistas, os turistas, os admiradores de esportes e telespectadores com um pouquinho de tempo e paciência para assistir as modalidades nos horários mais complicadinhos para nós reles mortais.

Digo a vocês que eu bem q tento acompanhar alguma coisa, mas o sono e a minha caminha geralmente me ganham e eu fico com a medalha de bronze....

Mas não era sobre isso q eu queria falar, queria falar sobre lidar com perdas e frustrações.

Queria falar sobre como transformar problemas e dificuldades em desafios a serem superados sem vitimização, sem insegurança, sem raiva, sem angústia...

Difícil, não é??

Apesar q se todos os momentos fossem só de vitórias, não iria ter a mínima graça, né?

Esquecendo a grana q o Ronaldinho Gaúcho ganha, imagina q porre deve ser a cobrança em torno do nome dele para ele realizar mais, para ele fazer mais gols....

E o que se passa na cabeça de atletas como os do vôlei masculino ou a Daiane dos Santos ou o Thiago Pereira e tanto outros??

Admiro-os por seus esforços, pela superação de seus limites e mais do que isso, pela enorme coragem e pelo trabalho psicológico diário q devem fazer para seguir em frente, para representar o País, para serem reconhecidos e etc...

Este assunto me emociona bastante, as Olimpíadas me emocionam muito e eu acabo me deixando influenciar por esse momento...com você é assim também?

E como vocês lidam com as derrotas diárias que vcs vivenciam?? Já pensaram sobre isso??

Segue abaixo link para a entrevista do João Derly emocionado após a derrota no Judô: http://colunas.epoca.globo.com/jinpai/2008/08/10/como-fizeram-joao-derly-chorar/

Um bom domingo para todos vocês!!
Obs: estas são fotos da equipe de ginástica olímpica e da Jade, q conseguiram se classificar hj para as finais nesta modalidade.

Fuiii

sábado, 9 de agosto de 2008

Sobre o tempo...



Ricardo Reis
Mestre
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Mestre, são plácidas
Todas as horas
Que nós perdemos,
Se no perdê-las,
Qual numa jarra,
Nós pomos flores.
Não há tristezas
Nem alegrias
Na nossa vida.
Assim saibamos,
Sábios incautos,
Não a viver,
Mas decorrê-la,
Tranqüilos, plácidos,
Lendo as crianças
Por nossas mestras,
E os olhos cheios
De Natureza ...
À beira-rio,
À beira-estrada,
Conforme calha,
Sempre no mesmo
Leve descanso
De estar vivendo.
O tempo passa,
Não nos diz nada.
Envelhecemos.
Saibamos,
quase Maliciosos,
Sentir-nos ir.
Não vale a pena
Fazer um gesto.
Não se resiste
Ao deus atroz
Que os próprios filhos
Devora sempre.
Colhamos flores.
Molhemos leves
As nossas mãos
Nos rios calmos,
Para aprendermos
Calma também.
Girassóis sempre
Fitando o sol,
Da vida iremos
Tranqüilos,
tendo
Nem o remorso
De ter vivido.
Poesia inspirada na Crônica de Rubem Alves do dia 05.08 para Folha de SP
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Imagem: Chronos

O Valor da Vírgula



Vírgula pode ser uma pausa... ou não. "Não, espere.Não espere."
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Ela pode sumir com seu dinheiro. 23,4.2,34.
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Pode ser autoritária.Aceito, obrigado.Aceito obrigado.
*
Pode criar heróis.Isso só, ele resolve.Isso só ele resolve... E vilões.Esse, juiz, é corrupto.Esse juiz é corrupto.
*
Ela pode ser a solução.Vamos perder, nada foi resolvido.Vamos perder nada, foi resolvido.
*
A vírgula muda uma opinião.Não queremos saber.Não, queremos saber.
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Uma vírgula muda tudo. Detalhes adicionais: "SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DEQUATRO À SUA PROCURA." Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER. Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.
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ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgulada sua informação.
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(Texto enviado por email pela querida amiga Cris)

Coisas que todos precisam saber a respeito do pessoal de RH


1) O Pessoal do RH dorme. Pode parecer mentira, mas o Pessoal de RH dorme, precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório; --- 2) O PESSOAL DE RH come. Parece inacreditável, mas é verdade. O PESSOAL DO RH também precisa se alimentar e tem hora para isso; --- 3) O PESSOAL DE RH pode ter família. Essa é a mais incrível de todas: Mesmo sendo um PESSOAL DO RH, a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em pagamentos, treinamentos, regras, formulários, doenças eventos e demonstrações, e etc.; --- 4) O PESSOAL DE RH, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas o PESSOAL DE RH também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar... Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao PESSOAL DE RH; --- 5) Ler, estudar também é trabalho. E trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada. Quando um PESSOAL DE RH está concentrado num livro ou publicação especializada ele está se aprimorando como profissional, ou quando está andando por aí (está avaliando o clima (rsrs)) logo trabalhando; --- 6) De uma vez por todas, vale reforçar: O PESSOAL DE RH não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal, pois se você achou isto demita-o e contrate um PARANORMAL OU DETETIVE. Ele precisa planejar, se organizar e assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo... Se você quer um milagre, ore bastante, faça jejum, e deixe o pobre do PESSOAL DO RH em paz; --- 7) Em reuniões de amigos ou festas de família, o PESSOAL DE RH deixa de ser o PESSOAL DE RH e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas... ele tem direito de se divertir; --- 8) Não existe apenas um 'levantamentozinho' , uma 'pesquisazinha' , nem um 'resuminho', pois esqueça os "inha e os inho (probleminha, conversinha, aumentinho)" pois O PESSOAL DE RH não resolve este tipo de problema. Levantamentos, pesquisas e resumos são frutos de análises cuidadosas e requerem atenção, dedicação. Esses tópicos podem parecer inconcebíveis a uma boa parte da população, mas servem para tornar a vida do PESSOAL DE RH mais suportável; --- 9) Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho. Por favor, ligue, apenas, quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o PESSOAL DE RH pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo; --- 10) Pedir a mesma coisa várias vezes não faz o PESSOAL DE RH trabalhar mais rápido. Solicite, depois aguarde o prazo dado pelo PESSOAL DE RH; --- 11) Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não significa que você pode ligar às 11:58 horas. Se você pretendia cometer essa gafe, vá e ligue após o horário do almoço (relembre o item 2). O mesmo vale para a parte da tarde: ligue no dia seguinte; (como numa sexta-feira, as 4 da tarde!!!) --- 12) Quando O PESSOAL DE RH estiver apresentando um projeto, por favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas durante o atendimento e sobre outros assuntos. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência. --- ATENÇÃO: Evite perguntas que não tenham relação com o projeto, tipo como.... vocês entendem é claro....; --- 13) O PESSOAL DE RH não inventa problemas, não muda o humor do seu chefe nem dos seus colegas. Não reclame! O PESSOAL DE RH com certeza fez o possível para você receber mais. Se quer fazer do seu jeito, FAÇA, mas antes demita o PESSOAL DE RH e contrate um QUEBRA GALHO; --- 14) O PESSOAL DE RH não é o criador dos ditados 'o barato sai caro' e 'quem paga mal paga em dobro' e "Ema Ema, cada um com seus problemas". Mas eles concordam... ; --- 15) E, finalmente, o PESSOAL DE RH também é filho de DEUS e não filho disso que você pensou... --- 16) Agora, depois de aprender sobre O PESSOAL DE RH, repasse aos seus amigos, afinal, essas verdades precisam chegar a todos. O PESSOAL DO RH agradece.

Paulo Evandro Rodrigues
parodrigues@ amil.com. br
+55 (11) 4197-1007

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Marcia Tiburi no CPFL Cultura em Santos

Ela estréia seu módulo "Filosofia como ação: por que pensar e agir precisam estar juntos? Ética é responsabilidade"

A primeira palestra, intitulada “A Inação”, será proferida pela própria curadora. Márcia Tiburi é filósofa e escritora, autora de Filosofia Cinza, Magnólia e A mulher de Costas. Leciona na Faculdade de Comunicação da FAAP e integra o programa Saia Justa, no canal GNT.

"O elogio da ação tornou-se imperativo em nosso tempo. Não basta agir. Louvar a ação tornou-se uma necessidade inquestionada. Do mesmo modo, a inação abala nossa crença de que agir seja possível quando confrontamo-nos com demandas sociais e políticas em nosso mundo. Nem um projeto pessoal composto de mil atividades e planos futuros nos tira o miasma de inação no qual estamos mergulhados. O que será que estamos fazendo? Nossas ações perderam o fim? Perguntar sobre o sentido da ação parece o contra-fluxo produzido por quem perdeu a vez. Mal sabemos o que fazemos e por que fazemos o que fazemos. Qual a diferença entre a mera compulsão, a hiper-atividade, a repetição, a reação, os gestos e os movimentos, as más ações e o que ainda poderíamos chamar uma verdadeira ação? Podemos entender que a inação faz parte do modo como organizamos a vida coletiva? Que saída há para quem ainda considera que suas ações como boas num contexto de violência e maldade?"

A programação da CPFL Cultura em Santos é realizada no Auditório da CPFL Piratininga (Praça dos Andradas, 31 - Centro), aberto a partir das 18h, com entrada gratuita e por ordem de chegada. (O horário da palestra é 19h00)

Os estacionamentos na rua Visconde do Embaré ficarão abertos até o final do evento e o valor cobrado será único: R$ 5. Mais informações pelo telefone (19) 3756-8000 ou no link: http://www.cpflcultura.com.br/programacao.aspx?Ano=2008&Referal=Self&Local_ID=7

Encontro vocês lá!!

Beijos,

domingo, 3 de agosto de 2008

As mentiras que ajudam a viver - Danuza Leão

"VOCÊ JURA que nunca vai mentir para mim?"

Quem nunca ouviu essa frase? Quem nunca disse essa frase? Pois pode esquecer: tudo que se espera é que eles (e elas) mintam muito, que mintam sempre, em algumas circunstâncias, para que não se sofra.

Sabe aquele dia em que você acorda, se olha no espelho e não acredita no que vê, tal a ruína e derrota estampadas na cara? Pois é exatamente nesse dia que precisa ouvir um galanteio do tipo "como você está linda". Mesmo sabendo que está um lixo, sempre dá para acreditar que uma noite passada em claro pode até dar um certo charme.

Sempre se pode -e se deve- mentir a respeito de quase tudo, para que sejamos mais felizes; verdades costumam ser dolorosas e não levam a nada. De que adianta, numa madrugada de grande honestidade, ouvir de seu companheiro o relato daquela vez em que ele te traiu? E como confissão puxa confissão -ou vingança-, o capítulo seguinte é você contar não quando traiu, mas as vezes em que quase traiu mas que ficou apenas na vontade, o que em certos casos é até mais grave.

As pessoas acreditam que confessando se purificam, e a moda é contar e depois pedir perdão. Até o papa pede perdão, por que você não pode?

Aprendemos: acima de tudo, a verdade. Mas o que é a verdade? Hoje ela é uma, amanhã outra, dependendo de como você passou a noite, se acordou de bom ou de mau humor. Sejam misericordiosos e não digam nunca, jamais, nenhuma verdade a ninguém.

O almoço com a secretária nova para quem fez um certo charme, o amigo que telefonou propondo tomarem um drinque com duas amigas, os minutos que passou pensando em como seria bom se tivesse dito que sim, mesmo tendo dito que não podia? E quando vai para casa e liga o rádio do carro e ouve aquela música antiga, do tempo em que era livre e fazia tudo que queria, vai contar? Pra quê?

Tudo bem, você é daquelas que querem saber; mas para quê? Vai parar de sofrer, se tiver certeza? Essa história de "doa a quem doer" é muito boa, contanto que doa no outro.

Ah, que maravilha conviver com pessoas adoráveis, que só dizem coisas agradabilíssimas, por mais mentirosas que elas sejam. Chega de sinceridade, e se alguém algum dia te fizer a clássica pergunta: "posso te dizer uma verdade?", responda sem pensar: "Não, não pode". Pode ser pior do que dizer a uma amiga que acabou de cortar o cabelo bem curto que preferia como era antes? Isso é pior do que dizer a verdade: chega a ser maldade.

A verdade costuma ser dura; olhe para a pessoa mais próxima, aquela de quem você mais gosta, e pense se seria capaz de dizer o que passa pela sua cabeça às vezes -só às vezes.

Claro que não. Minta, descarada e misericordiosamente; um coração apaziguado vale mais do que qualquer das verdades enaltecidas neste mundo.

Quer um bom conselho? Reúna a família e declare, em alto e bom som, que se seu marido um dia te trair, você não quer saber, e emende logo dizendo que se isso aconteceu há 20 anos, também não está nem um pouco interessada. Por mais esclerosadas que estejam as pessoas, a memória delas está intacta: intacta para lembrar dos casos escabrosos de todos os parentes, e da nossa idade.
Dessa, elas não esquecem nunca; e isso quando não aumentam.

danuza.leao@uol.com.br
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Obs: Pessoal, eu, Juliana, discordo da Danuza, ok? Podem me contar toda a verdade sim! :)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Mandalas

O objetivo não é falar sobre mandalas....

o objetivo é que a gente apenas pense um pouquinho mais nelas....

e relaxe das tensões e conflitos do dia-a-dia....

e aprecie a beleza da pura contemplação....
até que isso faça um sentido todo especial para nós...
Bom final de semana para vocês...

Sábado à Noite


Todo mundo espera alguma coisa
De um sábado à noite
Bem no fundo todo mundo
Quer zoar
Todo mundo sonha em ter
Uma vida boa
Sábado à noite
Tudo pode mudar...


A semana passou
Num piscar de olhos
Eu não vi!
E o tempo que voa
Como um vento
Não senti!
Minha vida está congelada
Desde a última vez que lhe vi
Só me interessa voltar
Ao ponto de onde parti...


Passa segunda, terça
E quarta-feira
Nem aí!
E na quinta e na sexta
O tempo parece
Repetir!...
Quando o sol do último dia
Ameaça se despedir
É que o povo põe uma roupa
E sai prá se distrair...


Todo mundo espera alguma coisa
De um sábado à noite
Bem no fundo todo mundo
Quer zoar
Todo mundo sonha em ter
Uma vida boa
Sábado à noite
Tudo pode mudar...
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Música: Sábado à Noite / Banda: Cidade Negra / Composição: Lulu Santos
Obs. Eu nem gosto desta banda ou desta música, mas do nada ela vem à minha cabeça...