domingo, 29 de abril de 2012

Mar Adentro




Oiii



Outro filme que assisti neste fds foi o não tão recente "Mar adentro", de 2004, do diretor Alejandro Amenábar (o mesmo do maravilhoso "Os Outros").



Muitas vezes eu adiei assistir este filme, nem sei bem ao certo o porque. Talvez por achar a temática muito soturna e deprimente. Mas td tem seu momento e ontem finalmente resolvi assistir e apesar de me emocionar em muitos momentos, fiquei muito feliz também, pq "Mar Adentro" é um b-e-l-í-s-s-i-m-o filme!



Javier Bardem realmente é um ator diferenciado. Ele está excepcional como Ramón Sampedro, um homem que sofreu um acidente e ficou tetraplégico e que luta na justiça pelo direito de pôr fim à sua própria vida, após quase 30 anos preso a uma cama e tendo que ser cuidado por seus familiares.



Além dele, o filme conta com interpretações maravilhosas de 4 mulheres:
Belén Rueda (Julia), Lola Dueñas (Rosa), Mabel Rivera (Manuela) e Clara Segura (Gené).



Apesar de toda a "fragilidade" do personagem devido a obviedade de suas limitações, ainda sim Ramon demonstra muita força em suas convicções e argumentos. Javier Bardem consegue um feito incrível com este personagem, não tornando-o caricato, nem melodramático, ao contrário!



Independente de nossas opinões pessoais a cerca da eutanásia, o que este filme objetiva é que nós simpatizemos com a história de vida de Ramon. O filme não levanta bandeiras e tampouco faz julgamentos.



Esta é a história de Ramon, quer concordemos ou não.



Super merecido todos os prêmios que o filme, direção e elenco ganhou (Globo de Ouro, Independent Spirit Awards, Goya, Festival de Veneza, etc...)



ASSISTAM!!!



Por último, segue um dos poemas que Ramon Sampedro escreveu. Sim, esqueci de comentar que o filme é baseado em fatos verídicos!!!



Mar Adentro


Mar adentro, mar adentro.
Y en la ingravidez del fondo donde se cumplen los sueños se juntan dos voluntades para cumplir un deseo.

Un beso enciende la vidacon un relámpago y un trueno y en una metamorfosis mi cuerpo no es ya mi cuerpo, es como penetrar al centro del universo.

El abrazo más puerily el más puro de los besos hasta vernos reducidosen un único deseo.
Tu mirada y mi mirada como un eco repitiendo, sin palabras ‘más adentro’, ‘más adentro ’hasta el más allá del todo por la sangre y por los huesos.
Pero me despierto siempre y siempre quiero estar muerto,para seguir con mi boca enredada en tus cabellos.



Bjo,

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